P.O.V Renato Garcia
Havíamos chegado em Atlanta por volta das 13h e fomos direto pro prédio. Levamos a mulher do Seth e as crianças pra lá.
— E essas crianças? - o Roma perguntou.
— Filhos do Seth, conseguiu o número dele?
— Sim, aqui está. - me aproximei dele e o Roma me entregou o número do míseravel.
— Ótimo. - peguei meu celular e me aproximei da mulher dele.
— Você vai ligar... e pedir socorro, certo? - falei friamente com ódio e ela recebeu o celular, em seguida digitou o número e ligou pro filho da puta.
— Seth... socorro. - ela falou chorando.
— Katy? o que aconteceu? - ouvir a voz do filho da puta do outro lado e tomei o celular da mão dela.
— Várias coisas Seth, é um prazer poder falar com você pela primeira vez.
— O que você tá fazendo com a minha mulher?
— Bem, ela tá aqui junto a mim com uma perna sangrando... e tem mais três criancinhas aqui, digam "Oi" pro papai. - as criancinhas sorriram e gritaram.
— Pai, papai eu te amo, paizinho. - elas falavam tudo na mesma hora e sorri cheio de maldade.
— Suas filhinhas são lindas, não acha?
— FILHO DA MÃE, NÃO ENCOSTA NAS MINHAS FILHAS.
— Primeiro baixa o tom, você tocou na minha lembra? E assim como as suas, ela não sabe de nada... é só um bebê indefeso.
— Não mandei você matar o meu irmão.
— Você falou certo, "você" você se referiu a mim, então não tinha porque tocar na minha filha... ela não tem culpa.
— Mas você tem.
— Olha cara, vamos parar de enrolação. Se você vier até mim, sua mulher que tem uns lindos peitos, vive junto as suas filhinhas... mas caso contrário... irão todos ser mortos.
— Por favor... não encosta nelas. - dei uma risada irônica. — Cara... eu não faço favor, mas a gente pode entrar num acordo... você vem até mim sozinho e lhe dou a minha palavra, que não irei tocar em um só fio de cabelo da sua mulher. - o silêncio parou do outro lado e depois de alguns segundos, ele falou.
— Tudo bem, estou indo... onde você está? - rir pelo nariz.
— Tem certeza que você não sabe? - perguntei com deboche e desliguei o celular, depois pus no chão e pisei em cima, o quebrando com força. — Roma, localiza agora onde ele tá e checa com rapidez, se ele vem sendo seguido. - falei rápido.
— Claro chefe.
— Thiago, leva essa mulher e as crianças para o quarto dos fundos.
— Sim, vamos.
— Renan, reúna os homens daqui e fiquem todos em volta do prédio.
— Claro. - eles saíram e sentei na cadeira alí na espera daquele filho da puta, você tem essa pinta de bandido, mas eu sei que você tem medo também.
P.O.V Jade
O meu medo era algo inevitável e principalmente por estar com a boca tapada, pernas e mãos amarradas com cordas bastantes resistentes. Estava no banco de trás de um carro preto, os homens que me sequestraram eu não faço ideia de quem possa ser, só sei que não é nada bom e pro lugar onde estamos indo, eu também não faço ideia. Minhas lágrimas de medo não paravam de derramar, mas ao mesmo tempo em meio toda essa situação, estava calma, pois minha filha estava salva... eu acho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
FanfictionNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...