P.O.V Jade
Após fazer as compras, pus tudo no porta malas da ranger do Renato e a fechei. Meu celular tocou e atendi enquanto ia ocupar o meu lugar no carro, era a Louise.
— Oi, amiga. ㅡ saí de lá indo a caminho da creche. — O Edward já tá liberado, daqui a pouco chegamos no local que marcamos de almoçar juntos.
— Tudo bem, tô indo buscar a minha bebê na creche.
— Ai Jade, não fala assim que eu choro. ㅡ dei uma risada e subi os vidros do carro. — Ué, a filha é minha, então eu chamo como eu quiser.
— Faça pouco sua besta. ㅡ gargalhei alto e continuei indo pra creche. Parei de conversar com ela e dei atenção ao volante, pois ia dirigindo e não é nada certo dirigir enquanto está entretida no celular.
Cheguei na creche da Crystal e desci, me aproximei da entrada e vi a Sophia, professora dela que era um doce.
— Chegou a mamãe.
— Oi, como foi hoje? ㅡ perguntei ao receber a Crystal no colo. — Foi bem, apesar do ensinamento ainda não ser como maioria dos pais querem, vai indo bem.
— Eu entendo, aliás vocês estão lidando com bebês ainda.
— Exatamente, mas tem pais que não entendem e chegam a ponto de falar, que não temos o ensinamento adequado. Eles precisam entender que as crianças estão em fase de aprender a falar, nosso ensinamento é incentiva-las a falar as primeiras palavras, através de músicas infantis.
— Eu compreendo.
— Falando nisso, tem aqui uns dvds da Vaquinha Mococa. Ela canta e é ótima para as crianças, a Crystal adora. ㅡ dei uma risada e olhei pra ela que tava chupando a chupeta.
— Pode pegar?
— Claro, irei buscar. ㅡ ela saiu e aproveitei pra ir colocar a Crystal no carro, pus ela na cadeirinha e liguei o ar condicionado da ranger do Renato, tava fazendo um calor infernal.
— Papai vai ficar com a gente hoje. ㅡ ela nem deu preço ao que falei e ouvir a Sophia me chamar. — Mamãe já vem. ㅡ deixei ela lá e voltei pro portão da creche.
— Aqui, ela adora a faixa de número 4. ㅡ recebi e sorri.
— Obrigada, Sophia. ㅡ ela sorriu e meus pés gelaram ao ouvir barulho de tiros próximo a nós. Olhei pra trás e vi o carro do Renato sendo metralhado a tiros, por um carro preto do outro lado da rua, com um fuzil enorme no capô.
— CRYSTAL! ㅡ gritei com as mãos na boca e entrei em desespero, meu corpo parou de funcionar e mesmo assim tentei correr, mas a Sophia me segurou forte enquanto ambas choravam. — MINHA FILHA. ㅡ falei chorando alto e empurrei a Sophia de mim, corri rápido até meu carro. Vi o carro do outro lado da rua sair e o meus olhos não paravam de derramar lágrimas.
Naquele momento, nada fazia mais sentido, abri a porta do carro e ouvir o choro alto da minha bebê em desespero, tirei o cinto da cadeirinha com muita rapidez e a peguei no colo, enquanto não parava de chorar alto.
— Meu amor fala comigo. ㅡ falei chorando aos prantos e o meu coração tava muito acelerado, ela não parava de chorar alto e a abracei forte. — Eu tô aqui meu amor, tá tudo bem, fica bem. ㅡ tentei acalmar ela, mas tava muito difícil, porque ela chega tava vermelha de chorar e podia sentir o seu coração batendo acelerado.
— Meu Deus Jade, o quê foi isso? ㅡ a Sophia perguntou chorando e eu não parava de chorar, assim como a Crystal.
— Eu não sei Sophia, eu não faço ideia. ㅡ abracei mais ainda a minha bebê, que não parava de chorar em desespero
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Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
FanfictionNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...