Capítulo extra 10

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P.O.V Jade


Na manhã seguinte o meu primeiro pensamento, foi o Renato que não havia dormido em casa. Levantei da cama e me aproximei da varanda do quarto, vi alguns dos seguranças lá embaixo e precisava saber de alguma coisa.

Fui fazer a minha higiene e em poucos minutos terminei. Vestir uma roupa adequada e saí do meu quarto, passei no da minha bebê e vi ela ainda dormindo feito um lindo anjinho. Saí do dela e desci as escadas, não havia ninguém na sala e fui pro lado de fora. Vi o Bruno e o Teco próxima a garagem dos carros, e fui até eles pra saber de alguma.

— Bom dia.

— Bom dia, Jade.

— Bom dia, patroa.

— Tem notícias do Renato?

— Sim, ele e os outros estão no prédio nesse momento... estão tentando localizar o paradeiro do Seth. ㅡ pus as mãos na cintura.

— Não... o mataram ontem?

— Não, infelizmente o Seth não estava entre os 27 mercenários que foram mortos ontem. ㅡ arregalei os olhos.

— 27 mercenários?

— Sim.

— Como... mataram todos eles?

— Gases tóxicos. - forcei um goto de nervoso e passei a mão na testa.

— Tudo bem... preciso de escolta, tenho que levar minha bebê pra creche.

— Claro, estamos prontos. - forcei um sorriso e saí de lá, voltando pra dentro de casa ainda apavorada com isso, mataram os caras... com gases tóxicos, meu Deus!

Vi a Josephine na cozinha e fui até lá, que assim que me viu sorriu.

— Bom dia, Jade.

— Bom dia, faz a lancheirinha da Crystal.

— Claro. - pus leite em um copo pra mim e voltei pra sala, o telefone móvel tocou e fui atender.

— Alô?

— Jade? - era a melhor amiga do mundo.

— Oi Louise.

— Amiga, às 9h eu tô liberada do meu dia de hoje, podemos almoçar juntas?

— Claro, claro, o Renato com certeza não irá almoçar em casa... como sempre e dará certo.

— Claro, o Edward vai junto também.

— Certo, até daqui a pouco.

— Tchauzinho. - desliguei e subir pro quarto da minha bebê.

— Bubu, dadada lá lá lá. - a Crystal tava falando, cantando tudo ao mesmo tempo e a minha risada alta, foi inevitável totalmente. Vi ela olhando pra cima, enquanto ria sozinha e falei.

— Bom dia, princesa da mamãe. - ela me olhou e bateu com as mãos sem parar, e sorriu daquele jeito que eu amo.

— Mamãe. - disse ela sorrindo e a peguei no colinho.

— Bora pra escola. - ela sorriu e atacou no meu nariz, o chupando sem parar.

— Com licença. - a Josephine entrou no quarto. — O Renato no telefone lá embaixo, pode ir atender que eu arrumo ela.

— Obrigada. - saí do quarto e desci as escadas correndo, cheguei próximo ao telefone e atendi.

— Oi, Renato.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora