P.O.V Renato Garcia 01:48 a.m.
Já havíamos viajado 2h30 de LA para Atlanta e a Jade dormia em uma cama que tinha no meu jatinho particular e eu estava conversando com o piloto, o Alfredo.
- Então quer dizer que você namora a filha do dono do banco central onde você cometeu o assalto? - Ele perguntou, rindo e tirei minhas camisas.
- Sim, foi uma tremenda confusão no início, mas depois percebi que foi apenas uma maneira difícil de nos apaixonarmos um pelo outro.
- Cara, te vendo falar assim, parece o viado do Roma. - Balancei a cabeça rindo e avistamos a vista luminosa de Atlanta.
- Vou acordar a Jade. - Saí da cabine do copiloto e fui até a cabine anterior do jato, onde a Jade dormia parecendo uma princesa... com aquele vestido branco. Me aproximei dela e acariciei seu lindo rosto lentamente, fazendo ela me encarar por alguns segundos ao acordar e assim que percebeu que era eu, logo me abraçou bem forte. - Chegamos... - Falei, sorrindo e ela se levantou da cama. - Opa. - A segurei que tava meia tonta e hesitou em cair.
- Já chegamos? - Ela perguntou e passou as mãos nos olhos.
- Sim... - Ela fez um coque no seu cabelo e me aproximei dela. - Eu vivi mais de um ano no seu mundo que era Los Angeles. - Segurei na mão dela. - E dessa vez quero que você conheça o meu. - Ela sorriu e a aproximei da janela do jato para ver a vista incrível que a grande Atlanta possuía.
- Nossa. - Ela ficou impressionada com a vista luminosa da cidade e pus minhas mãos na sua cintura, enquanto a agarrava por trás.
- Bem vinda ao meu mundo. - Dei um beijinho no seu rosto e ela não parava de sorrir olhando pra cidade.
O Alfredo pousou na base aérea internacional de Atlanta e peguei a mala dela. O Alfredo desceu em seguida e olhou para a Jade sorrindo.
- Oi. - Ela falou sendo educada como sempre.
- Oi, muito prazer sou Alfredo.
- Jade. - Ele a olhava feito um idiota e revirei os olhos.
- Tamo indo, Obrigado aí por tudo. - Bati no ombro dele que sorriu e caminhamos mais a frente, onde tinha vários táxis. Era 2h24 da madrugada. Entramos no táxi e ensinei o caminho para a casa da minha mãe.
- Pra onde vamos? - Ela perguntou do meu lado e envolvi um braço em volta do seu pescoço.
- Por hoje pra casa da minha mãe. O Roma deve ter falado com ela e com certeza estão a nossa espera.
- E se ela não gostar de mim? - Ri pelo nariz e toquei no seu rosto.
- Ela vai sim, pode ter certeza. - A Jade sorriu e olhei para os seus lábios com uma vontade avassaladora de poder beijá-lo e sentir o calor do seu corpo junto ao meu, mas não podia foder com ela aqui nesse carro.
Fomos em direção a casa da minha mãe, que praticamente morava em uma fortaleza de proteção que assim como eu tinha inimigos em Los Angeles, em Atlanta triplica o número de pessoas que querem me matar e cuidar das pessoas que amo é uma forma de não me chantagearem. A minha casa ficava a quatro quadras da casa da minha mãe e não era diferente em nada, muito pelo contrário, a segurança que a minha casa possuía era triplicada em reforço total.
Depois de alguns minutos, paramos em frente ao muro e descemos. Me acertei com o carinha taxista e o portão enorme foi aberto, entramos e segurei na mão dela.
- Uau! - Sussurrou ela do meu lado, por admirar toda a estrutura que a casa da Irene possuía.
- O que achou?
- É muito linda... muito mesma. - Nos aproximamos do chafariz que tinha e vimos alguns seguranças montando a guarda por alguns lugares ali. Entramos na casa e não tinha ninguém na sala.
- Ainda bem que a minha mãe não tá acordada. - Pus a mala dela nas escadas que continuava olhando em volta.
- A casa da sua mãe é muito linda.
- É sim, vamos subir. - Ela passou na minha frente e subir com a sua mala em seguida. Chegamos no corredor e entramos no quinto quarto do lado esquerdo, cujo era o quê eu sempre ficava quando vinha pra cá. - Esse é o meu quarto. - Ela o observou da mesma forma que observou tudo desde que chegamos aqui.
- É muito lindo também, tô impressionada com a sua casa. - Pus as mãos nos bolsos e notei o imenso cansaço nos seus olhos. Me aproximei dela e a agarrei.
- Toma um banho e dorme, tá com fome? - Dei um beijo no seu pescoço e vi seus pelos eriçar.
- Não, só quero dormir, estou muito cansada. - Disse ela respirando fundo e continuei beijando seu pescoço cheiroso.
- Tudo bem. - Ela tirou seu vestido com a minha ajuda e depois juntos fomos tomar banho. Enquanto a água caía sobre nós, notei o tamanho visível de sua barriga e me agachei junto dela.
- Papai tá louco pra te conhecer. - Falei, sorrindo e a Jade sorriu, colocando suas mãos nos meus cabelos.
- Eu também não vejo a hora... de poder vê-la e segura-la nos meus braços. - Dei um beijinho na sua barriga e fiquei de pé.
- Vem. - Pus um roupão na Jade e vesti outro, saindo do quarto e ela abriu sua mala.
- Como vai fazer pra trazer tudo seu que está em Los Angeles pra cá? - Ela tirou o roupão e procurou uma roupa na sua mala.
- O Roma e os outros vão cuidar disso.
- Sim... quase fomos pegos. - Ela riu e peguei uma boxer.
- Sim, mas ocorreu tudo bem.
- Não entendo como as autoridades souberam disso, meu pai era o único que poderia fazer isso... e me prometeu não te entregar.
- Não foi o seu pai, foi o filho da puta do Ed. - Ela me encarou seria.
- Ed?
- Sim. O seu pai falou.
- Idiota. - Ela xingou o Ed e me aproximei dela novamente.
- Vamos dormir. - Ela assentiu e pôs sua mala no chão. Ela deitou de bumbum pra cima com toda aquele rabão na minha frente e enfiou a cara no travesseiro.
Deitei do seu lado e fiquei observando ela dormir... eu te amo muito, te amo como nunca amei ninguém antes e prometo que serei um homem melhor por você e pela nossa filha, pode ter certeza. Ela vai vir aí em menos de 3 meses e quero ter responsabilidades por ela, fazer de tudo por ela... e eu prometo que nessa fase de vida de casados, irei te fazer muito feliz...
FIM?
Em breve irei trazer capítulos extras dessa fanfic, aguardem!
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Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
Fiksi PenggemarNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...