P.O.V Renato Garcia 17:45 p.m.
Por volta das 17h a Megan foi embora da minha casa e depois daí a minha cabeça ficou transtornada em todos os sentidos possíveis, pois o fato de pensar que a Jade tá com ódio de mim, me faz querer morrer realmente.
Fui tomar um banho e quando saí, bati o olho na caixa de cigarros sobre o criado mudo e a mão coçou pra mim pegar e fumar e tentar esquecer dessa merda de pensamentos por algumas horas, mas é aí onde eu percebo, que esse é o meu problema... me escondo de algo que tá crescendo dentro de mim e por ser dono de um orgulho filho de uma puta, isso acaba comigo e me impede de chegar nela... e dizer que eu a amo.
Depois de me vestir, saí do quarto e dei de cara com os caras que tinham acabado de entrar, menos o Thiago que deve tá mal pra porra, depois da surra que dei nele.
— Oi, vocês. — O Miguel me olhou normal, mas o Roma e Léo continuavam com aquela cara de cu das grandes. — Não vão falar comigo?
— Oi.
— Tem alguma diferença se a gente falar com você ou não? — O Roma perguntou, e rolei os olhos.
— Na moral, eu não sei porque vocês mudaram comigo... até onde eu sei, o meu lance foi com a Jade e não com vocês. — Fui grosso.
— Você tá fazendo ela sofrer. — O Roma falou, e revirei os olhos.
— Vocês vieram até aqui pra falar disso? Se forem podem voltarem os três. — Sentei no sofá já bem puto de raiva.
— Calma, cara, relaxa, não é nada disso, viemos por a nossa equipe em ação, amanhã teremos uma missão a se fazer e temos que estar todos prontos. — Disse o Miguel e suspirei, concordando. — Léo, sabe onde as carradas irão ser transportadas? — Ele mudou de cara e assentiu, olhando pra mim.
— Sim, no vale da morte. — Franzi as sobrancelhas e concordei.
— Ótimo, iremos precisar de reforços e os meus homens são bem competentes e dará tudo certo. — Falei.
— Claro, então o plano vai funcionar assim, Renato. — O Léo falou. — As duas carradas são compostas por maconha pura e heroína, equivalem a mais de 7 milhões de dólares. Ambas vem em dois caminhões Scania na cor preta 2009, já conseguir comprar duas exatamente iguais pra o nosso plano. O quê temos que fazer... é dá um jeito dos caminhões vazios chegarem ao Rick sem ele saber que fomos nós... que desviamos. — Dei um riso de canto cheio de maldade, pois era um excelente plano.
— Tô pouco me fodendo se ele descobrir se foi a gente ou não.
— Renato, o lance é sério. — O Roma abriu a boca na conversa. — Temos que ter cuidado nisso, sabemos bem que é uma missão suicida. — Revirei os olhos e vi o Miguel tirar alguma coisa da mala preta do Léo, mas observando bem, era um mapa.
— Vamos ao escritório. — Fomos todos pra lá e ele abriu o mapa sobre a mesa, tivemos a visão do Vale da morte todo no mapa. — Vai ser nessa reta aqui, onde iremos ter a chance de desviar as carradas, Renato.
— Se iremos desviar, não tem necessidade alguma de fazer essa porra toda de um caminhão vazio chegar naquele filho da puta.
— Renato, relaxa mano, estamos mais uma vez impedindo de outra merda dar errado, como o assalto ao banco central daqui. — O Roma me repreendeu e bufei.
— Nessa reta aqui, tem duas serras enormes, estão vendo? — O Miguel apontou no mapa e vimos o desenho das serras. — Os caminhões vazios, que cujo são os nossos... precisam estar lá antes de tudo, amanhã daremos um jeito de mandarmos pra lá às pressas, o quê temos que fazer... é parar as carradas no vale entre as duas serras, porque iremos ganhar mais tempo. O Léo conseguiu as cordas feitas a base de metal reforçado. — Franzi o cenho, sem entender muito bem.
![](https://img.wattpad.com/cover/258085836-288-k421410.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
Fiksi PenggemarNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...