Capítulo 51: Parafusado

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Los Angeles - CA

P.O.V Jade Rudson 17:52 p.m.

Por um momento tudo parou no tempo ali mesmo na minha frente. Tudo naquele momento dependia da ação do Renato. Tudo se passava em câmera lenta, mas quando vi as mãos afastarem o copo da Megan pra longe do dele e logo em seguida ele passar a mão na própria boca vez um pequeno sorrindo discreto surgir em meus lábios.

Megan sorriu nervosa, enquanto olhava pra ele e pras garotas dentadas.

— Tava com saudades, onde você tava? — Ela perguntou toda animada, ainda com o sorriso nervoso. Parece que nem a falta de desinteresse da parte do Renato serviu pra desestabilizar ela.

— Em casa. — Ele respondeu, rude. Enquanto olhava pra mim com preocupação.

— Senta aqui com a gente, amor, por favor. — Ela sorriu e sentou.

— Ah... — Ele tentou falar alguma coisa, enquanto me olhava e fiquei de pé.

Eu poderia fazer um escândalo aqui no meio da pizzaria e jogar na cara da Megan que ele era meu namorado agora. Mas essa era a chance pra ver como o Renato vai agir.

— Bem... — Falei, pegando o meu celular sobre a mesa e olhei a hora. — Eu vou indo nessa. — Me levantei da mesa, sem olhar pra ele.

Cheguei no lado de fora e tentei abrir a porta do meu carro, mas fui impedida e o vi atrás de mim.

— Ei, me ouve. — parei ali mesmo, com braços cruzados. Enquanto me fingia de chateada. — Me ouve, Jade! É sério. Eu não tive culpa, ela que me beijou. Você viu bem. Eu tô tentando o máximo fazer as coisas darem certo pra nós dois e você viu que eu não tive culpa nesse beijo que ela me deu. — Ele parecia desesperado em me fazer acreditar nele — Me desculpa, ela que meteu a porra loca de me beijou. Não durou nem dois segundos. Eu tô tentando por você, você sabe, né? Eu te amo. ㅡ não tinha como não sorrir, os olhos dele pra mim era de admiração.

Suspirei e fiquei calma.

— Tudo bem. Eu não fiquei brava de verdade, eu só queria ver se você seria o mesmo de antes.

— Pow, achei que tu tivesse mor brava comigo. — Ele murmurou, e pôs suas mãos no meu rosto, pressionando os nossos lábios lentamente. Sentir a sua língua contornar toda a minha boca e rolei os olhos de prazer. — Eu te amo. — Ele murmurou, sorrindo e me apaixonei novamente.

— Eu também te amo. — Abracei ele forte em volta do pescoço e ele me agarrou pela cintura, beijando o meu.

— Vamos voltar e comer pizza? — Ele perguntou, sorrindo e assenti.

— Mas não vamos ficar na mesa delas.

— Por que não?

— Eu tenho nojo... — Falei lembrando daquela cena nojenta que vi na casa dele há um mês atrás.

— Nojo? De quê?

— Quer realmente que eu te responda?

— Tá se referindo ao que viu na minha casa? — Ele perguntou, cheio de malícia e revirei os olhos.

— Sim, a coisa mais suja e nojenta que já vi na vida. — Falei, fazendo careta de nojo.

— Foi bom demais. — Era óbvio que ele tinha que cagar novamente, por isso revirei os olhos já sem a mínima paciência pra ele.

— Sério? Elas estão lá dentro, volta e fica com elas. — Tentei sair já morrendo de raiva, mas ele me segurou e o vi rindo.

— É brincadeira. — Ele me deu um beijo no pescoço e bufei. — Não precisa ficar com ciúmes, qualquer dia desses a gente faz um sexo a três bem gostoso na minha casa. — Enruguei a testa, completamente enojada e dei um tapa no braço dele.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora