Capítulo 38: missão vale da morte

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P.O.V Jade Rudson 10:37 a.m.

Rudson's Mansion - LA

— O quê? — Perguntei, já entrando em trânsi de nervoso, porque se esse cara fizer isso... o Renato tá fudido legal.

— Sim, mas não vamos falar disso hoje, vamos aproveitar esse domingo em família, ok? — Forcei um sorriso e notei o olhar sério do Daniel para mim. Fuzilei esse filho da puta que eu nem conheço e já quero que ela morra.

— Sim, Jade... ㅡ Falou, a tia Elena. — Hoje à noite o seu pai falou que você não vai fazer nada... então disse que não se incomodaria em ir jantar com os rapazes fora, tudo bem? — Franzi as sobrancelhas, olhando pro meu pai que assentiu com a cabeça, me mandando aceitar, que saco, mas eu não vou fazer nada mesmo... o Renato vai ficar fora o dia todo como ele falou, então não tem nada demais.

— Claro. — Forcei um sorriso que pudesse achar que eu gostei, mas só não quero mais ficar chorando dentro de casa feito uma idiota pelo carinho Renato... que não tá nem aí pra mim.

"– Você... não sente nada por mim?

– Não, eu não sinto nada por você"

De todas as vezes que ele me machucou, ouvir isso foi a pior de todas elas... não entendo como consigo aguentar tudo isso ainda.

— Jade, filha, estou falando com você! — O tom mais alto do meu pai me tirou do trânsi e pisquei os olhos algumas vezes.

— Oi. — Ri pelo nariz. — O quê você tava dizendo? — Todos me olhavam sérios e eu tava nervosa.

— Tava dizendo pra mostrar a casa aos rapazes.

— Eu?

— É, você. — Bufei alto.

— Tá, vamos. — Eles sorriram e me acompanharam até às escadas.

As subimos e mostrei a minha sala de estudo, onde fica todos os meus meios de estudos, computadores, livros, algumas escrivaninhas com um monte de coisas e blá blá blá, eles devem tá achando chato pra caralho isso.

— Você tem quantos anos, Jade? — O Bruno perguntou.

— Tenho 18.

— Estuda qual área da biologia?

— É... faço botânico — Franzi o cenho e cruzei os braços. — Mas como sabe que estudo biologia?

— Seus livros de ciências naturais explicam isso muito bem. — Sorri sem mostrar os dentes.

— Bem, esse é o meu ninho de estudo... tem tudo o quê eu preciso. — Eles olharam em volta e podia ver o quão curiosos ambos estavam. — Vamos conhecer a área de lazer. — Saímos do quarto e descemos as escadas, vendo o meu pai conversando com o Ed e se antes eu tava nervosa com o lance do Daniel recuperar o lance dos arquivos envolvendo o Renato, com o Ed aqui me deixou muito pior.

— Sim, Ed. — O meu pai se aproximou de nós. — Esse é o Daniel, eles irá nos ajudar com a recuperação dos arquivos que simplesmente sumiram do seu pc e do meu. — Fitei o chão e engoli em seco de nervoso.

— Prazer, Daniel, sou Ed.

— O prazer é todo meu.

— É... pai. — Sorri falso — Quando irão fazer isso?

— Bem, hoje eu não pretendo pensar em trabalho, mas quero levar o Dennet pra conhecer o banco... porque o computador do Ed se encontra lá na sala dele. — Arregalei os olhos e sorri logo em seguida.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora