P.O.V Jade Rudson 16:35 p.m.
O Renato me encarava de testa enrugada, maxilar travado e com uma expressão nada legal.
Eu tava fudida.
Não conseguia digerir ainda as palavras da Josephine. Não conseguia acreditar de maneira alguma que eu poderia está grávida. Meu Deus!
— Então, Jade? — Ele perguntou novamente, e suspirei, fechando os olhos e baixando a cabeça. — Vai me falar o que tá havendo? — Ergui minha visão e o encarei com medo, vendo seu semblante mudar rapidamente, com ele ficando preocupado. — O que foi? Porque ficou assim tão de repente?
— Eu quero ir embora. — Sussurrei pra mim e ele soltou o ar de seus pulmões, demonstrando ter paciência comigo. — Eu não tô me sentindo muito bem. Ultimamente tenho tido bastante dor de cabeça.
— Quer ir ao médico? Eu posso te levar agora mesmo. — Neguei, ficando de pé e peguei a minha bolsa, envolvendo no meu ombro.
— Não precisa... — Respondi, com uma mão no seu rosto. — Só me leva embora. Qualquer coisa eu falo com o médico particular do meu pai. — Ele continuava me encarando desconfiado e tava doendo muito em mim.
— Tudo bem. — Ele se rendeu e voltou às escadas. Certamente foi vestir uma camisa, pois estava sem.
Ainda pela tarde o Renato foi me deixar em casa e o meu silêncio depois de tudo que aconteceu na sua casa, era algo nítido e me fez ficar sem chão.
O quê a Josephine falou me deixou chocada... grávida? Não faz sentido e faz ao mesmo tempo, porque se for analisar bem... não temos nos preservado de modo algum. Que legal, Jade, VOCÊ FODEU TUDO.
Se eu tiver grávida realmente, tudo vai ser diferente, estudos, vida e a minha relação com o Renato... e meu pai? será capaz de me matar? E se descobrirem que ele foi um dos bandidos que praticou o assalto ao banco central de Los Angeles? Realmente a situação tá precária.
— Nos vemos mais tarde? — Ele perguntou, e fechei os olhos, os abrindo em seguida e lentamente olhei pra ele.
— Sim, até daqui a pouco. — Beijei seu rosto sem ânimo e saí do seu carro, olhando uma última vez antes de passar pela enorme porta da minha casa, o vendo ainda me olhar.
Subi diretamente pro meu quarto e tirei aquela roupa, ficando nua. Entrei no banheiro e me olhei em frente ao espelho, me observando bem, mas nem dava pra ver nada ainda... espere? Eu tô me preocupando a toa, vai ver a vovó esteja errada... talvez não esteja. Ai meu Deus! Eu não sei.
P.O.V Renato Garcia 17:04 p.m.
A Jade ficou estranha a tarde toda e eu nem sei o porquê. Eu perguntei o que foi, perguntei o que aconteceu pra ela mudar tão de repente, mas ela não falou nada, simplesmente inventou uma desculpa, a qual eu não acreditei nenhum pouco.
Não quis colocar pressão nisso. Pelo menos por enquanto, pois se for alguma coisa séria, eu vou pressioná-la até me falar que porra tá havendo.
O Miguel havia me dado o endereço do local e eu não fazia ideia de onde ficava, então tive que recorrer ao Léo. Liguei pra ele que demorou mais ou menos uma hora pra atender a porra do celular.
— Oi, Renato.
— Léo, onde fica esse inferno? — Perguntei já puto e ouvir suas risadas do outro lado. Ele me explicou e o Roma havia ficado de se encontrar comigo perto do local. Continuei indo pra esse lugar que parecia mais o inferno de tão estranho que era, e ficava perto de um matagal do caralho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
FanfictionNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...