Capítulo 16: meu coração cedeu

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Jade Rudson 21:46 P.M.

Chegamos na casa dele e o portão enorme foi aberto. Seguranças? sim, era o quê mais tinha ali em frente a casa. Tinha na faixa de uns 10 homens com armas e confesso que aquilo me assustou.

- Nossa. - Falei, baixo e olhei em volta, vendo toda aquela segurança e desci.

O Renato veio até mim e meu coração acelerou feito um louco... não sei se deveria fazer isso novamente é certo que amanhã irei me arrepender.

- Vem. - Ele segurou na minha mão e meus pelos eriçaram ao sentir o seu toque em mim, por isso entramos na casa e tava vazia.

- Os seus amigos vem pra cá? - Perguntei, e ele me olhou, tirando sua camisa e tive a visão clara do seu corpo tatuado e lindo, caralho Jade...

- Não, porque?

- Por nada. - Dei de ombros e pus minha bolsa no sofá.

- Tem medo que o Thiago veja que vai transar comigo novamente? - Roleis os olhos e cruzei os braços.

- Não tenho medo, mas ouvir alguém falar que isso iria se basear em apenas eu e ele. - Refresquei a memória dele que mordeu os lábios.

- Vamos lá pra cima? - Ele perguntou, e respirei fundo, pensando realmente no que estava fazendo.

Ele tá sendo muito filho de uma puta comigo, tá me tratando mal e eu aqui correndo atrás dele feito uma retardada apaixonada. E o amor próprio, Jade?

- O quê foi? - Ele me tirou dos pensamentos e o olhei.

- Nada. - Suas mãos tocaram na minha cintura por trás e senti a sua boca chegar no meu pescoço, o beijando e dando cafunés com delicadeza.

- Não precisa ter medo. - Ele sussurrou no meu ouvido. - Dessa vez eu te fodo com carinho. - Fechei os olhos ao ouvir isso e meu coração surtou. - Vamos. - Ele segurou na minha mão e subimos as escadas, entrando direto no seu quarto e lembrei do que houve entre a gente naquele dia. - Dessa vez não tá bêbada. - Ele brincou e trancou a porta na chave, me levando até a cama e me deitou lentamente, enquanto eu tentava raciocinar. Pois tava nervosa. - O quê você tem?

- Nada.

- Como nada, você não é assim. - Por um momento isso me tocou, ele anda reparando em mim? Que?

- Assim como?

- As... - Ele passou as mãos no rosto, como se tivesse nervoso. - Esquece, tira essa roupa. - Ele murmurou, subindo em cima de mim, com um sorriso de orelha a orelha e sentir minhas estruturas se abalarem. - Deixa que eu tiro pra você. - Falou, ofegante e passou suas mãos lentamente sobre a minha blusa, a rasgando na pura brutalidade.

Enruguei a testa, incrédula e o fuzilei nos olhos, o vendo com uma cara de safado linda.

- Por que você fez isso?

- Esse é o meu tipo de romantismo. - Ele respondeu, e seus lábios devoraram os meus, lentamente.

Sentia o meu peito ofegante, subindo e descendo, de nervosismo, enquanto sua língua contornava a minha boca lentamente. Ele dava leves carícias, com suas mãos na minha cintura, enquanto me beijava e me arrepiava dos pés a cabeça. Pus minhas mãos no seu rosto e passei a minha língua por toda a sua boca, o vendo rolar os olhos de tanto prazer.

- Abre as pernas pra mim. - Pediu, ofegante e mordi o lábio inferior, abrindo minhas pernas e ele ficou entre elas, massageando suavemente a minha cintura e continuava me beijando, era um beijo diferente, ele não tava necessitado como da última vez, seu toque não era violento como da nossa primeira vez e todo o meu corpo de aliviou ao sentir o seu toque, que dessa vez era carinhoso e não bruto.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora