Capítulo 22: eu me preocupo com você

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3 semanas depois...

Jade Rudson 16:23 p.m.

University of California - LA

Os dias foram se passando, ou melhor dizendo, quase um mês se passou e eu não via o Renato de modo algum... e eu achei que isso seria bom, porque achei que não o vendo mais iria me fazer perceber, que, os meus sentimentos por ele, eram passageiros, mas não, não eram. Quase um mês que não nos vemos e me sinto muito mais lixo do que ele costumava me tratar, porque eu sentia muito a falta dele, porque eu tô amando esse homem com toda a minha vida e me ferrei.

Após a aula de Geografia, fui guardar meus livros no meu armário e vi o Nash chegar junto.

— Jade, os convites estão comigo, você vai querer quantos? Sábado é a festa mais esperada de todos nós. — Forcei um sorriso e fechei o armário.

— Vou querer três convites.

— Ok, toma. — Ele me deu três convites e as pulseirinhas. — Avisa pra quem você vai dá esses convites, que as pulseiras são obrigatórias usarem pra virem pra festa, ok?

— Claro... e o Edward?

— Vai sair com a Lana. — Arregalei os olhos já amando.

— Sério?

— Sim, ele me falou que vai tentar algo com ela... se ela não quiser, ele disse que tem a gente pra consolar o coração dele. — Rimos disso e olhei a hora no meu relógio.

— Tem razão, pra isso que serve os amigos... pois bem, tenho que ir. — Dei um beijo nele e saí pra fora, indo pro meu carro e me surpreendi mais uma vez.

Bati o olho no mesmo carro preto que toda semana, melhor dizendo, todo dia tava lá parado, como se estivesse esperando por alguém e no mesmo lugar, mas hoje a minha curiosidade foi maior que mim mesma e fui até ele pra ver melhor, que carrão da porra era aquele.

— Uau! — Sussurrei só pra mim, admirando aquela nave linda demais, era um Sedã de luxo Kia K9. Caralho, que carro lindo, ele era lindo demais, muito lindo mesmo. Era blindado e todo preto, até os vidros eram pretos e só espero que não tenha ninguém lá dentro, me vendo passar essa vergonha.

— JADE! — O grito do Jason ecoou nos meus ouvidos e tremi de medo.

— Para com isso. — Dei um tapa nele, porque odeio esses sustos filhos da puta, que ele me dá junto ao Nash e Edward.

— Carro novo? — Ele apontou pro carro e rir.

— Que nada, só vim admirar. — Fui em direção a minha Mercedes.

— Já pegou seus convites?

— Sim.

— Pode me dá uma carona? Meu carro tá no lava-jato e marquei com o meu irmão pra me pegar no sinal.

— Não. — Brinquei, rindo.

— Por que não?

— Porque você é muito besta. — Ele me mostrou o dedo do meio. — Tô brincando cacete, entra aí. — Ele sorriu e entrou.

— Seu carro é lindo demais.

— Obrigada. — Liguei o som e pus a música que ele mais odeia, atraindo o seu olhar de reprovação.

— Tira essa música agora. — Caí na gargalhada e mudei. — Daqui a poucos dias iremos entrar de férias, vai pra Nova York mesmo?

— É quase cem por cento de certeza.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora