3 semanas depois...
Rudson's Mansion - LA
P.O.V Jade Rudson 17:35 p.m.
Tava sentada na minha mesa, no meu ninho de estudos e tentando estudar, eu estava mais feliz do que nunca, tudo estava dando certo pra mim. Renato vem se mostrando mais atencioso comigo, mas não deixa o seu jeito gângster de lado. Mas é esse lado gângster dele que eu amo.
Olhei pra minha mão e lembrei do anel que ele havia me dado. Lembrei do lindo momento em que ele me falou tudo aquilo.
- Vem, Freddy. - Chamei o meu cachorrinho que estava debaixo da mesa e juntos saímos do meu ninho de estudo. - Sua comida tá na casinha. - Falei, assim que o próprio correu rápido em busca das escadas, como se entendesse.
Passei as mãos no rosto, bocejando e mais uma vez o sono que me consumiu nas últimas semanas me dominou novamente. E sem falar dos maus estar que me corrompe de manhã cedo quando vou escovar os dentes.
Passei em frente ao meu quarto e me deu vontade de entrar pra me deitar, mas já havia passado o dia todo dormindo, então devia ser somente preguiça.
Cheguei na sala e vi meu pai colocando algumas coisas sobre a sua mala de trabalho.
- Oi, filha. - Ele me notou e sorri, indo até ele, o abraçando forte e ele retribuiu.
- Vai ficar até tarde no banco? - Perguntei.
- Não, vou só assinar a transferência do pagamento dos funcionários. Porque? - Sorri e pus o cabelo atrás da orelha.
- Vamos jantar fora hoje... eu e você? - Ele enrugou a testa e respirou fundo, se aproximando de mim.
- Claro. Também iremos ter uma conversa muito séria, ok? - Ele tocou no meu queixo.
- Claro, eu sei bem do quê o senhor quer falar. - Ele me olhou e pôs suas mãos no meu rosto.
- Jade, eu prometi a sua mãe quando ela morreu, que iria sempre te proteger e acima de tudo, sempre estaria disposto pra tudo o quê você precisar... você me conhece e sabe que eu sempre apoiei todas as suas decisões, mas eu cheguei num momento que eu quero saber o quê tá havendo...
- É complicado pai. - Tentei abrir o jogo. Nunca escondi esse tipo de coisa do meu pai, sempre fomos claros um com o outro, mas isso é demais.
- O Miguel? - Ele perguntou, e meu coração errou o batimento e tive a vontade de abrir o jogo sobre o assunto. - Eu sabia. - Falou e passou as mãos no rosto. - Eu quero falar com esse rapaz. - Enruguei a testa. - Quero saber quais suas intenções com a minha filha.
- Não pai.
- Sim, Jade! - Umedeci os lábios e ele suspirou. - Às 20h a gente sai pra jantar juntos, tudo bem? - Ele falou, e o olhei nos olhos, o abraçando fortemente em seguida. Eu o amava mais que tudo. O único homem de toda a minha vida.
- Claro.
- Preciso ir ao banco. Até mais tarde.
- Tchau. - Ele tocou no meu queixo e saiu.
Fiquei sozinha ali no sofá e respirei fundo...
- Jade? - Ouvi a voz do Bourne.
- Oi.
- Ah... Quer ir abastecer o jipe? O seu pai me pediu mais cedo, mas tô regando a grama. Pode fazer isso por mim?
- Claro, claro. - Ele jogou a chave e peguei, saindo da sala e fui abastecer o carro do meu pai.
Enquanto dirigia apenas como uma mão, fechei os olhos pra lembrar de tudo que tem acontecido na minha vida desde que o Renato entrou nela, mas aí logo lembrei que tava no volante e decidir prestar atenção.
•••
Depois que cheguei em casa, subir diretamente pro meu quarto com uma vontade enorme de vomitar. Entrei rapidamente no banheiro, ficando de joelhos em frente a privada e pus meus cabelos para trás, vomitando com tudo no vaso sanitário. Meu esôfago queimava, assim como um amargo ruim na boca.
- Que merda. - Falo, emburrada e volto a vomitar novamente, sentindo meu estômago revirar por inteiro.
Depois de alguns minutos ali vomitando como uma condenada, decido lavar a boca, pois não é recomendável escovar os dentes após vomitar, pela saúde dos próprios dentes.
Então tudo o que faço é reler as páginas de biologia molecular, pois amanhã tinha uma prova.
Depois tiro aquela roupa e antes de tomar banho, decido tomar um medicamento que fizesse passar aquele mau estar.
Deitei na cama, ficando de busto pra cima.
- Isso precisa parar... - Murmurei, se sentando na cama. - Eu tenho que me livrar disso. - Foi quando ouvi baterem na porta do meu quarto três vezes seguidas. - Quem é?
- Sou eu, Marie. - Fui até a porta e a vi sorrindo. - Seu pai chegou e mandou avisar que pode se preparar, pois irão jantar fora.
- Sim, eu já sabia. - Ela me olhou séria por alguns segundos e se aproximou de mim.
- Tudo bem, filha?
- Sim, Marie. - Saí de frente da porta e me aproximei da cama, sentando logo em seguida.
- Não parece. - Ela sentou do meu lado.
- Estou sim.
- Está sentindo alguma coisa? - Sorri amarelo e desviei o foco da visão.
- Não... tá tudo bem.
- Vai se arrumar.
- Tá. - Ela me deu um beijo na testa e saiu do quarto, me deixando sozinha.
Fui me arrumar e dessa vez não usei vestido nenhum, usei uma calça jeans preta marcando as minhas curvas e pus o moletom rosa que o Edward havia me dado. Fiz alguns cachos nas pontas dos meus cabelos e nem me maquiei muito, só usei rímel, delineador e um batom escuro que eu amo. Peguei minha bolsa e desci pra sala. Já era 20h da noite. Vi meu pai na sala já arrumado e sorriu ao me ver.
- Muito bonita, mas tá muito diferente do estilo que você costuma usar.
- Pois é... mudar as vezes é bom. - Ele sorriu e olhou a hora no seu relógio.
- Vamos. - O seguir e fomos pra Limousine, onde o Harrell já tava a nossa espera. Saímos de lá, indo pro mesmo restaurante de sempre.
Depois de alguns minutos chegamos no restaurante e o Harrell estacionou.
- Pode esperar, Harrell. - Disse o meu pai e nos dirigimos ao restaurante. O lugar estava cheio como de costume e sorri olhando em volta.
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Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
FanfictionNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...