P.O.V Renato Garcia 22:34 p.m.
Fiquei intacto no meu lugar após ouvir isso e meu pensamento lutava pra não acreditar em nada disso.
Caralho.
— Como assim, Léo? Que porra é essa? — Perguntei, nervoso e me afastei um pouco mais da instituição.
— Não tenho como explicar tudo agora, Renato, mas você precisa sair de Los Angeles, agora. Agora mesmo.
— Porra! — Dei um soco na parede ali no estacionamento e procurava ficar calmo, mas tava muito difícil. — Como eu vou sair daqui agora, Léo? Não tenho nada planejado.
— Vamos ter que planejar de última hora é a sua liberdade que está em risco, Renato. Não vai pra casa, tenta dá um jeito de chegar na base aérea internacional de Los Angeles o quanto antes, em menos de 30 minutos no máximo. Lá vai tá um jato particular que irá te tirar daí, faz isso agora, Renato. — Ele falava bastante nervoso do outro lado e assenti.
— Tudo bem, estou indo. — Desliguei aquela merda de celular e voltei correndo pra dentro da universidade a procura da Jade que ria sem parar junto a Louise. — Jade, vem comigo. Roma, você também. — Puxei ela de lá e o Roma me seguiu junto a namorada.
— O que aconteceu, Renato? — A Jade perguntou e cheguei no meu carro.
— Falo no caminho. Roma, vai pra casa do Léo agora, quando chegar lá ele irá te falar. — Falei na porta do meu carro e entrei.
— Claro. — Ele e a namorada entraram no carro dele e saí de lá cantando pneu.
— Merda! — Resmunguei impaciente e saímos de lá cantando pneu.
— O que aconteceu, Renato?
— O Léo me ligou e falou que as autoridades estão atrás de mim. Preciso sair de Los Angeles agora, ou senão serei pego. — Ela arregalou os olhos e pôs a mão na boca.
— As autoridades souberam disso? — Perguntou apavorada e dei uma curva.
— Com certeza, com certeza me denunciaram e estou na mira dos tiras, FBI, CIA e o caralho a quatro.
— Meu Deus... quem possa ter feito isso? Meu pai? — Ela perguntou e travei o maxilar.
— Eu não sei, mas com certeza sim. — Ela pôs as mãos no rosto e caiu no choro. — Não precisa ficar assim, ele teve seus motivos.
— Ele me prometeu que não faria nada contra você. — Falou, chorando e franzi o cenho, voltando minha atenção no volante. A vi pegando seu celular e fazer uma ligação. — Marie? Quero que faça uma coisa pra mim, você conhece as minhas roupas preferidas, então coloque todas elas dentro a minha mala maior, junto a algumas sandálias. Sim, Marie, é pra agora mesmo. Não, Marie, por favor faz isso... depois eu te explico. — Franzi o cenho, a olhando e não entendi. — Tudo certo, a gente passa na minha casa, pega minha mala e vamos embora.
Enruguei a testa, confuso.
— Como assim vamos? Você não vai comigo. — Ela me olhou e engoliu em seco.
— Não vou? — Perguntou, triste e meu coração apertou.
— Amor... eu não posso te levar agora, eles estão atrás de mim e se me pegarem, não quero você envolvida nisso. — Ela negou com a cabeça com os olhos marejados em lágrimas.
— Não importa, eu não vou te deixar sozinho, eu vou com você. — Engoli em seco e neguei.
— Você não vem comigo.
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Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
FanficNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...