Capítulo 49: De volta a Los Angeles

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P.O.V Renato Garcia 00:32 a.m.

New York - EUA

O policial me olhava sério e eu ainda me mantinha de cenho franzido sem entender nada.

- Preso? - Perguntei sem entender, mas quando vi os dois vovôs com cara de cu já podia imaginar o porquê.

- Sim, por furto de carro. - Ri pelo nariz e os velhos me encararam feio.

- Do quê está rindo, rapaz? Você roubou o meu carro e ainda debocha? - Revirei os olhos e olhei pra Jade ao meu lado.

- Olha cara, eu não roubei porra nenhuma, só foi emprestado, mas como eu tava com pressa, esqueci de pedir autorização para os donos... Mas ele tá lá fora. - Os velhos me olharam feio por um tempo e se aproximaram um pouco mais.

- Lá fora?

- Sim, estacionado no mesmo lugar que eu peguei, pode checar. - Não contei do arranhão feio que causei, mas tava inteiro. Os velhos se olharam sérios e o velho mais gordo se aproximou de mim.

- Tudo bem, mas você devia ter pelo menos pedido obrigado.

- Só peço obrigado depois de uma foda bem boa. - O velho arregalou os olhos e a Jade revirou os seus. O que me fez rir e vi o policial se aproximar de mim.

- Tudo bem, podem irem. - Segurei a risada olhando pro velho, que tava travado no seu lugar.

Saímos de lá e pegamos o elevador, indo pro andar dos nossos quartos. A Jade tava calada e ainda muito assustada.

- Tá tudo bem agora... - Segurei na mão dela e entrelacei nossos dedos.

- Foi horrível... eles me bateram, me torturaram. - Engoli em seco e a escorei na barra do elevador com as mãos no seu rosto.

- O pior já passou... matei todos os míseraveis, agora precisamos sair de Nova York. - Ela arregalou os olhos e saímos do elevador.

- Por quê?

- É bom, não é nada bom ficar aqui depois do que fiz, esses filhos da puta com toda certeza do mundo trabalham pra gente que fazem trabalho sujos usando moças... E com certeza, se descobrirem alguma coisa, virão atrás de nós. - Entramos no seu quarto e ela tirou a blusa.

- Quando vamos?

- Amanhã. - Ela assentiu e fitei o decote dela que era tentador. - Preciso dormir... tô em trânsi de tremedeira ainda.

- Claro, vou pedir alguma coisa pra você comer. - Ela assentiu, sorrindo e fui até ela. - Quase enlouqueci por te procurar o dia todo... e não te ver.

- Eu fui deixar o livro pra ele... e ele me olhou estranho, depois me levou pro seu quarto na força bruta, bateu na minha cara e depois me amarrou. Depois me pôs dentro do armário do closet... e falou que dentro de algumas horas, eu iria pra un lugar muito melhor. - Ela chorava enquanto falava e a abracei.

- Mas já passou, vai tomar um banho. Eu vou pedir algo pra comer. - Ela concordou e foi pro banheiro.

Pedi uma comida leve pelo telefone e depois fui no meu quarto pegar as minhas coisas e levei tudo pro quarto dela que ainda se encontrava no banho.

- Buh! - A assustei e ela deu um pulo, lavando os cabelos de costas e me olhou.

- Filho da puta, me assustou. - Ri pelo nariz e mordi os lábios, admirando o rabão gostoso da porra que ela tinha. - Vai tomar banho? - Ela perguntou, e comecei a tirar a minha roupa.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora