P.O.V Jade Rudson 21:34 p.m.+
O medo consumiu todo o meu corpo mais uma vez. Ver e sentir aquela arma bem na minha garganta, era pedir pra morrer de vez, mas só de medo.
— Então você não namora o Renato? — O sussurro irônico e nojento daquele homem, soou no pé do meu ouvido e gelei pela milésima vez em menos de um minuto. — Você mentiu pra mim, morena gostosa? Na na na que feio. — Ele falou, e puxou meus cabelos com força, colocando a minha cabeça para trás. — Ninguém mente pra mim, muito menos tenta passar a perna.
Sua força bruta bateu com a minha cabeça no balcão com bastante força e logo senti a minha testa sangrar.
— Por favor. — Pedi, chorando e ele riu, agachando sua cabeça próxima a mim.
— Tá implorando? Mas tem que chupar depois. — Senti nojo disso e senti medo mesmo e ainda mais quando o cano de sua arma se manteu firme na minha cabeça. — Então morena gostosa, aqui foi o nosso segundo e último encontro. — Fechei os olhos pra sentir minha cabeça estourar os miolos e voar pedacinhos por toda a cozinha, mas não sei se foi Deus ou se foi, mas antes dele apertar o dedo no gatilho, meus olhos mesmo em estado de cachoeiras, bateram o olho numa faca próxima a uma vasilha com frutas logo a minha frente. Não pensei duas vezes e peguei a faca com agilidade, metendo no ombro do careca de bigode que gritou alto com uma mão no ombro. — FILHA DA PUTA! — Ele gritou alto com a mão no ombro, enquanto não parava de sangrar e me afastei dele, porém cai no chão por tropeçar no corpo da Josephine que tava logo atrás de mim. — VOCÊ ME PAGA. — Ele voltou a gritar e saí correndo, voltando para a sala com o meu estado psicológico abalado pra caralho.
Meus olhos não paravam de derramar lágrimas e dei de cara com o Renato descendo as escadas, que me olhou espantado todo.
— O quê houve com você?
— Lá, lá. — Nem conseguia falar devido ao pânico e apontei pra cozinha, fazendo ele me olhar estranho e se aproximou de mim.
— Lá o quê?
— Careca de bigode. — Falei ofegante e só foi o quê eu consegui falar, porém a sua expressão mudou em menos de um segundo para bravo. Ele abriu o baú na força bruta e pegou a primeira arma que havia ali e correu feito fogo até a cozinha, enquanto eu ia atrás dele com uma mão na testa, impedindo o sangue de escorrer, mas ele não estava mais lá.
— Ele fugiu. — O Renato disse me olhando e apertou em um botão vermelho que havia perto da geladeira e a casa falou, porém acabei percebendo que era o seguro da casa. — Esse caralho tava desativado. — Ele saiu cuspindo fogo, voltando para sala e vimos os seguranças entrando na casa.
— Aconteceu alguma coisa? — O moreno chato da arma de fogo que fica no portão tava mais nervoso quê eu que quase fui assassinada.
— Sim. — O Renato falou, arrogante. — A minha casa foi invadida, e agora eu quero saber como? — Ele gritou na base da arrogância, exigindo explicações, mas ali todos se olharam tensos. — Hein? Como o filho da puta do Rick entrou aqui? — Ele realmente tava bravo nível máximo. — Vão ficar calados? Eu pago vocês pra fazerem a porra da segurança da minha casa e vocês deixam um maldito arrombado entrar aqui dentro?
— Pela frente eu garanto que ele não entrou. — Um mais loiro que era bem gato não podia negar, falou todo cagão.
— Onde está o Coronado e o Renan? — O Renato perguntou naquela tremenda arrogância que só ele tem e todos ficaram em silêncio. — Eu fiz uma pergunta porra!
— Renato, fica calmo. — Me meti e ele me fuzilou.
— Não manda eu ficar calmo.. — Engoli seco, vendo ele gritar.
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Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
Fiksi PenggemarNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...