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.Chaeryeong.

- Você está melhor?- ele pergunta abrindo a porta da casa.

- Sim.

- Senta ai, eu vou pegar um copo com água.

Me sento no sofá e ele sai. Eu não sei o que acontece, quando eu penso que tudo está se resolvendo. Quando algo incrível acontece na minha vida, ah sempre algo que me faz voltar a chorar e ter medo.

- Aqui.- ele me entrega a água.

- Obrigada.- bebo devagar.

Ele pega a mexa do meu cabelo em que estava em meu rosto e coloca atrás da minha orelha. Encaro Taehyun. Ele é alguém incrível, Taehyun merece a garota mais especial do mundo. Ele é bonito, inteligente, amoroso e com uma personalidade incrível. Ele é o cara dos meus sonhos mas não o posso ter.

- Eu vou dormir.- me levanto.

- Se sentir dores de cabeça tem remédio na última gaveta do seu banheiro. Minha mãe deixou lá mais cedo já que você anda dormindo pouco.

- Obrigada. - ele sorri e então eu subo.

(...)

Acordo com uma dor de cabeça forte. Meus olhos estão muito inchados, eu deveria ter chorado menos. Até isso dá errado. Não estou me sentindo muito bem.

Escuto batidas na minha porta e então vou atender. Ao abrir a porta vejo que é Taehyun.

- Taehyun?.- estranho sua presença.

- Vim avisar que o Pai e a Mãe saíram e só vão voltar a tarde então iremos para a faculdade... você está bem? Está pálida.

- Estou bem sim.

- Chaeryeong me fala a verdade.

- Só estou com dor de cabeça e tonta.

Ele coloca sua mão em minha testa e respira fundo.

- Você está com febre Chaeryeong. Você está com os olhos Muito inchados, estava chorando?.

- Taehyun você deveria ir para a faculdade.

- Vou ficar e cuidar de você.

- Não Taehyun! Eu não quero atrapalhar. Você desistindo de fazer suas coisas importantes só me faz sentir que estou sendo um enorme incômodo.

- Quantas vezes eu tenho que te dizer que você não é um incômodo? Aliás, você desistiu de ir na faculdade para cuidar de mim. Trate isso como uma retribuição.

- Mas a culpa foi minha naquele dia.

- A escolha de dar a minha máscara fui sou ou minha?.

- Mas foi por minha causa.- ele se abaixa e fica cara a cara comigo.

- Você parece uma criança brigando por algo em que quer fugir.

- eu pareço?- fico pensativa.

- Sim, tem até o tamanho de uma.

- Taehyun!- ele começa a rir.

Ele se aproxima e pega em meu cabelo jogando para frente e então sai correndo.

- Taehyun! Eu acabei de pentear.- Vou atrás dele.

A gente corri as escadas inteiras e faz um círculo pelo sofá.

- Ok.- paro de uma vez e seguro meus joelhos.- estou com falta de ar.

- Sério?- ele vem até mim e então aproveito e bagunço seus cabelos.

- Trouxa.- começo a rir.

- Não estava doente senhorita Chaeryeong?- ele cruza os braços.

- E estou! Mas você bagunçou o meu cabelo em que eu tinha acabado de pentear.- ele ri.

- Já tomou algum remédio?.

- Sim. No momento em que acordei.

- Vamos ver se sua febre baixa e sua dor de cabeça passa. Se não vamos ao hospital.

- Onde Jimin e Rosé foi?.

- Não sei, eles saíram rápido. Disseram que iriam resolver algo sério. Eles estavam tão estranhos.

- Será que é algo sério?.

- Não sei, bom. Não quer voltar a deitar?.

- Ri-ta tá aqui? ( PAROU! ).

- Não, ela também saio mais cedo, é o aniversário da filha dela.

- Estou com fome.

- Quer que eu faça alguma coisa pra você comer?.

- Você não sabe cozinhar.

- Eu aprendo. Internet tá ai pra isso.

- Não valeu, estou com medo.

- Ei! Eu sou conhecido por ser bom em tudo o que eu faço.

- Eu sei, mas cozinhar... - coço minha cabeça.

- Eu já entendi. Só por que naquele dia deu errado, não quer dizer que hoje também vai dar.

- Você já explodiu uma panela Taehyun.

- Tá. Eu não cozinho.

- Eu não quero cozinhar nada. Vamos pedir comida?

- Claro, o que você quer?.

- Qualquer coisa que dê para encher o buxo.

- Ok.- ele começa a rir.

- Eu vou assistir um filme.- me sento no sofá.

- Vou pegar alguns travesseiros.

- Também vai assistir?.

- Vou.- ele sobe as escadas.

Escuto o som da campanhia e então vou atender. Ao abrir a porta acabo me dando de cara com Hyojung.

O que ela faz aqui?!

I Wanna Die [ EM REVISÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora