A primeira vez

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-EU não acredito nisso! -Gwyn exclamou dando risada.

-É a mais pura verdade. -Azriel estava sentado ao seu lado na mesa, já tinham terminado o jantar e agora estavam conversando sobre o passado. Azriel tinha um braço apoiado na parte de trás da cadeira de Gwyn, estava praticamente sentado de lado para poder olha-la.

-Então todo ano no Solstício, você, Rhys e Cassian vão para uma sauna, e ficam lá... completamento pelados? -Gwyn conseguia imaginar perfeitamente os três corpos completamente musculosos e suados.

-Exatamente. -a voz dele era sensual, uma carícia aos seus ouvidos.

-Me conte mais... -Gwyn disse animada.

-Tão curiosa... -Azriel tomou um gole do vinho.

-Eu quero saber de tudo, cada detalhe do seu passado.

-Até os mais sórdidos? -Diante do olhar intenso e quente do encantador de sombras, o corpo de Gwyn se retesou, as mãos começaram a suar, aquela conversa estava tomando um rumo totalmente diferente.

-Principalmente esses. -Respondeu com a mais falsa inocência.

-Eu prefiro contar outra coisa. -Gwyn ergueu uma sobrancelha em dúvida. -O que acha de eu te dizer o que eu quero fazer com você?

Pela Mãe! Ela estava perdida, mesmo assim teve a cara de pau de assentir, sem desviar os olhos.

Se ele brincar, ela também iria. As mãos já não seguravam a taça de vinho, agora apoiada na mesa de madeira, iam se aproximando lentamente do colo dela para o dele, fazendo círculos preguiçosos na coxa de Azriel. Ele ficou tenso, mas usar de todo seu autocontrole para não arrancar aquele vestido cheio de camadas de Gwyn ali mesmo.

Com a voz de pura malicia, disse baixo se aproximando mais de modo que seu hálito chegasse no rosto dela:

-Quer que eu te conte Gwyn? -Ela passou a língua nos lábios, o sinal de que estava queimando por ele, todo seu corpo formigando com aquela simples frase. -Quer que eu te conte o que vou fazer com você agora?

Azriel chegou para frene deu um beijo quente e molhado em Gwyn, uma mão dele puxando-a pela nuca, os cabelos ruivos como fogo enrolando em seus dedos, tão macios e sedosos quanto ele imaginou que seriam.

-Sinceramente... nem sei por onde começar, tem tantos lugares que eu queria passar a mãos, ou... a língua -Pelos deuses, santos deuses era possível era gozar somente ouvindo aquela voz dele? Gwyn achava que sim.

Interrompeu o beijo para olha-la mais de longe, as pálpebras abaixadas e pesadas, os lábios rosados e entreabertos, implorando para serem beijados. Azriel passou o dedo por eles, descendo para o pescoço, clavículas e a curva do seio no decote do vestido.

O peio de Gwyn subia e descia, a respiração entrecortada, apertava as pernas com força, na intenção de acalmar o monte de nervos no meio delas.

-Eu iria adorar começar por aqui... -o vestido dela puxado para cima, os dedos de Azriel fazendo círculos numa parte específica no meio das pernas dela, resultando um gemido rouco de Gwyn. -Mas também estou morrendo de curiosidade para saber qual é a sensação de passar a língua aqui...

Foi beijando cada parte do rosto dela, o nariz redondinho cheio de sardas, as sobrancelhas, deu um beijo rápido nos lábios da sacerdotisa seguindo para o maxilar, descendo e descendo até chegar numa área embaixo da clavícula. Com os dedos ágeis, desbotoou o vestido, desceu-o tirando os braços das mangas, e lá estavam eles, sob um sutiã de renda azul que não cobria nada, de modo que os mamilos dela estavam duros, os seios pesados e doendo de desejo.

Corte dos Sonhos e PesadelosOnde histórias criam vida. Descubra agora