Sexo, Ringue e Paixão em Tóquio

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Mika fica em silêncio, apenas admirando os lábios de Gabrielle com os dedos, contornando-os e desenhando-os, lhe dando formas com suas unhas.

Gabrielle está com os olhos fechados, não consegue mais encarar Mika, uma vez que havia se entregado completamente a emoção, e quer permanecer nela, eternizar o momento se fosse possível.

A lutadora aperta a cintura de Mika com força, enquanto ela está dentro do vão oferecido pelas pernas da mesma, pressionando-a para não escapar.

Mas, Mika não quer fugir dos braços de Gabrielle. Está tão ou mais envolvida que a outra em seus anseios da juventude.

Mika se sente segura como há muito não.

A menina ali, parece ser ela mesma. O ar de Gabrielle, assim como seu toque, é firme e convicto. A lutadora não vacila ao sustentá-la pelo quadril.

A japonesa continua percorrendo os traços chamativos de Gabrielle com os dedos. Passa pelo nariz e pelo queixo calmamente, até chegar nas sobrancelhas e pousar um beijo demorado na testa dela como pedido de consentimento para seguir adiante.

Gabrielle pega as mãos de Mika e começa a beijá-las incansavelmente. Sua língua quente, roça levemente nos dedos dela, enquanto sua respiração descompassada causa deliciosas cócegas nos poros dilatados da japonesa.

Mika puxa os lábios de Gabrielle de leve com os dedos, e seu próximo passo é o de selar a boca na da jovem, em seguida morde o lábio inferior dela. Os dedos de Mika entrelaçam os fios desalinhados de Gabrielle e a brasileira a segura firme na cintura.

Mika lambe os lábios de Gabrielle para umedecê-los, e a outra rompe a separação deles para receber a língua sedenta da japonesa para se saciar em sua saliva.

Gabrielle não sabe como reagir, fica paralisada em frente a mulher, que deve ter bastante experiência com o sexo. Quando Mika introduz metade da língua na boca dela, ela sente seu espírito tremer. A japonesa engole a língua dela e começa a chupá-la com movimentos lentos de vai e vem. Esta sensação é deliciosa para Gabrielle, Mika puxa seus cabelos acompanhando o ritmo suave do beijo. Começa a passear a língua por todo céu dela, e entre a própria língua, revezando entre um e outro, mordiscando os lábios ansiosos de Gabrielle, que corresponde tranquilamente as investidas que lhe dão tanto prazer.

A lutadora é como um papel em branco que Mika deseja incorporar com as suas formas.

Só então, Gabrielle compreende a expressão "beijar bem" de que todos mencionam. Acredita que não precisará conhecer outras bocas para ter certeza de que Mika não deixa a desejar neste aspecto.

A jovem estremece com cada lambida e chupada. Mika controla o ato pacientemente, parecendo ensiná-la como fazê-lo. A japonesa se demora, sem afligir-se.

Gabrielle começa a ficar afoita. Sua natureza ativa e dominadora, começa a sacudir dentro de si, e então resolve colocar em prática o que aprendera assistindo vídeos de pornografia.

Ela retira as mãos da cintura de Mika bruscamente, e as leva até a nuca dela, arqueia sua cabeça para encaixar a boca de Mika na sua como almeja, e pressionando o pescoço da japonesa, roda a língua desajeitadamente na boca pequena dela, e sua saliva parece ser fabricada desordenadamente naquele momento. Deve ser isto que as pessoas chamam de "beijo molhado".

Mika retira a língua da boca de Gabrielle, negando a investida dela, e a jovem também acaba retraindo a sua. O beijo que se sucede é apenas com os lábios. Mika sorri levemente, passa o polegar no queixo de Gabrielle para secar a saliva que escorre de sua boca, e a brasileira para o beijo numa risada desajeitada.

- Me desculpe... - ela pede escondendo o rosto no ombro de Mika.

- Ei, para quê essa pressa, eu não vou fugir, ok?