Recíproco

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Na casa de Armin, Jean e ele se beijavam em seu quarto. Jean havia ido passar o natal na casa do loiro e dormiria lá. Estava ansioso. Haviam feito sexo somente uma vez, depois não tiveram outra oportunidade.

Os sons de beijos ecoavam o quarto de loirinho, que estava bem vermelho, pois sabia bem o que aconteceria após. – Jean, tente não fazer muito barulho... – sussurrou entre os beijos.

Jean o pegou no colo, levando até a cama do loiro. – Seu quarto fica distante dos outros, por que você se preocupa tanto? – sorriu lascivo para Armin, que corou mais.

Voltaram a se beijar. Jean passava a mão no corpo do loirinho a sua frente. Era tão pequeno e frágil que tinha até medo de apertar um pouco forte demais. Armin pegava na barra da camisa que Jean usava e a ergueu, retirando-a meio atrapalhado revelando o corpo levemente musculoso e definido do castanho.

Lembrou-se da primeira vez que o viu sem roupas, pensou que morreria de vergonha. O corpo de Jean fazia jus ao seu gosto e agradeceu aos céus por isso.

Já Jean tratou de retirar toda a roupa de Armin e o restante da sua, deixando-os nus e totalmente vermelhos. Se beijavam de forma calma e um tanto afobada. Mesmo que já haviam ficado com outras pessoas, ambos perderam a virgindade juntos, então aquele momento era íntimo e vergonhoso para os dois.

Jean deitou o loiro, encaixando-se no meio de suas pernas. Continuou beijando Armin, passando a língua nos lábios do menor que entendeu o recado e abriu sua boca para que ambos os músculos se encontrassem. As mãos de Jean acariciavam o rosto coradinho de Armin, enquanto as mãos do loiro apertavam seus ombros largos e descia em suas costas, arranhando levemente.

Jean desceu os beijos até o pescoço alvo de Armin, beijando e lambendo levemente, vendo o menor arfar abaixo de si. Armin gemia baixinho, seu corpo era muito sensível e cada toque em suas zonas erógenas o fazia arrepiar.

O mais alto não parou no pescoço, desceu no mamilo rosado de Armin, deixando uma chupada. Viu o loiro levar uma das mãos na boca, tentando suprimir o gemido. Sorriu de canto, ele gostava daquele local, então. Deu outro beijo, seguido de uma leve mordida, deixando o local vermelho. Armin era bem branquinho, então qualquer estimulo a mais que sua pele recebia ganhava uma cor avermelhada.

Foi para o outro mamilo, brincando ali. Ouvi Armin arfar baixinho e morder a própria mão. Ele era bem sensível. Lembrou-se de quando fizeram a primeira vez, os gemidos que Armin soltava eram manhosos e lindos aos seus ouvidos.

Desceu mais para o membro do Arlert, que o encarou totalmente vermelho. Jean não faria aquilo, faria? – Jean, você não vai... – não terminou de falar, pois a fala deu lugar a um gemido que escapara de seus lábios, após sentir o namorado dar uma lambida em seu membro.

Jean começou a sugá-lo lentamente, com movimentos de vai e vem com a cabeça, vendo cada reação de Armin. Ele era lindo e vê-lo tão vermelho e tão entregue fazia despertar coisas em si que pensou que nunca sentiria. Mas mesmo em um momento como aquele, ele não deixava de ser extremamente fofo.

Focou-se somente na cabeça e com a mão, começou a masturbar o garoto enquanto o chupava. Armin pensou que morreria de tesão. Erguia o quadril instintivamente, sentindo um novo prazer que nunca havia sentido. Receber boquete era maravilhoso.

Jean deixou o membro de Armin bem babado, para que sua saliva pudesse escorrer até a entrada do loiro – havia visto isso em algum lugar da internet. Porém, antes de começar a prepará-lo, Armin sentou-se na cama.

─ Posso fazer em você também? – se pudesse corar mais do que já estava, coraria. Jean engoliu seco.

Nunca havia recebido um boquete também. Qual seria a sensação? Viu segundos atrás Armin se contorcer e se pegou pensando se era tão gostoso. Mas antes de pensar em mais qualquer coisa, viu Armin abaixar-se até seu membro e abocanhá-lo.

O Nosso Fio VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora