Monstro

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N/A
OIOIOIOIOI GENTE!
⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼ AVISO E ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO RETRATA CENAS DE ABUSO E RELACIONAMENTOS EXTREMAMENTE ABUSIVOS, PODENDO OCASIONAR GATILHOS A QUEM SOFREU E SOFRE COM ISSO. ⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼
⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼ PS: sou TOTALMENTE CONTRA QUALQUER TIPO DE VIOLÊNCIA e NINGUÉM merece passar por isso. espero que isso fique bem claro. ⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼⚠‼
‼ PS²: esse capítulo está em POV do Levi, ou seja, ele estará narrando até haver a quebra no final (e vcs irão notar quando ele parar de narrar) ‼

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Você escuta esse som de palmas ecoando todo esse palco? Consegue ouvir o 'bravo' sair da boca de todas essas pessoas? Eu ouço. Será que essas pessoas me amam? Será que eu toco tão bem ao ponto delas me amarem?

Eu me chamo Levi Ackerman e tenho oito anos. Me chamam de prodígio por saber tocar tão bem assim, mas não vejo nada demais. Somente dedilho as teclas igual mamãe faz e o som sai delas, assim como ela toca. Simplesmente não vejo nada demais, mas toda vez que toco essas pessoas aplaudem e pedem que eu repita tudo o que acabei de tocar.

Me abaixo como sempre faço para agradecer os elogios e palmas e olho para o lado, para trás das grandes cortinas vermelhas do palco amadeirado, e vejo mamãe lá, sorrindo para mim e batendo palmas. Ela dizia que me amava muito e que eu era incrível a cada apresentação que eu fazia.

Fui correndo até ela, com um sorriso no rosto e vi ela se abaixar e estender os braços. Estendi os braços e a abracei com força. Diga que me ama, mamãe. Por favor, diga.

─ Querido, você estava incrível hoje, como sempre – ela dizia acariciando meus cabelos, enquanto me abraçava. – Estou tão orgulhosa de você. Sei que você será um ótimo pianista, aliás, já é – ela desfez o abraço e tocou o dedo indicador na ponta do meu nariz, mexi as bochechas dando uma risada, aquilo fazia cócegas. – Eu te amo, querido – vi ela sorrir para mim e meu coração se aqueceu.

Mamãe me amava ainda. – Eu também te amo, mamãe.

─ Ainda bem, né? – vi ela se levantar e sorrir. – Isso merece um hambúrguer, o que acha?

Sorri largo, mamãe sabia que eu amava hambúrguer. – Vamos! – senti ela pegar na minha mão, saindo daquele local. Mas, antes, a vi parar para conversar com Hannes, meu professor de piano.

─ Kuchel, não irá esperar o resultado sair?

─ Acho que já sabemos quem ganhou mais uma vez, não é? – mamãe deu um risinho, olhando para mim. – Rivaille tocou melhor do que todos até agora. Sei que ele ganhará mais uma vez. Mas qualquer coisa me avise, sim? – mamãe voltou a andar e deixou Hannes para trás. Eu apenas a encarei, confuso. Eu havia ganhado mais uma competição?

─ Mamãe?

─ Sim, Levi.

─ Posso escolher batata frita também?

─ Claro, querido! Peça o que quiser – ela sorriu, indo até o nosso carro e me colocando no banco de trás.

─ Mamãe, onde está o papai? Ele nunca vem.

Vi o rosto dela mudar de expressão, como se estivesse com medo ou nervosa com a minha pergunta. Eu tinha feito ou falado algo de errado? – Querido, seu pai está muito ocupado e não pôde vir, mas a mamãe não está bom o suficiente? – ela forçou um sorriso e eu entendi que ela queria mudar de assunto.

─ Você é sempre suficiente, mamãe – eu sorri e ela deu um beijinho na minha testa, como sempre. Ela entrou e sentou-se no piloto, dirigindo até o fastfood que sabia que eu gostava. – Mamãe?

O Nosso Fio VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora