Pôr do Sol

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N/A
Oi gente! Tudo bem? A Nanaba será retratada como um homem aqui e mais para frente vocês entenderão o motivo disso!
Boa leitura!

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A semana passou em um piscar de olhos e a sexta-feira havia chegado. Eren disse a Armin e, consequentemente a Jean, que iria viajar com Levi, Hange e Erwin.

─ Não acredito, Eren – se impressionou Armin. – Você irá ficar entre a elite.

─ Deve ter dado um chá de rola pro Levi tomar, porque olha... Ainda não acredito – Jean disse surpreso.

Eren corou, pensando que quem deu o chá de rola foi Levi nele.

─ Mas estou ansioso para conhecer o mar – sorriu. – Deve ser lindo ao vivo.

─ É uma sensação única – disse Armin, lembrando-se de quando foi a praia. – Você irá gostar. Agora já vamos, até mais e aproveita a viagem – acenou Armin, de mãos dadas com Jean.

─ Juízo nessa cabeça oca sua – Jean fez um joia com a mão livre.

Eren viu os amigos se afastarem de mãos dadas e ficou pensando como seria a sensação de estar em um relacionamento. A sensação de mãos entrelaçadas. A sensação de dizer que gosta de outro e ser correspondido.

Queria viver isso um dia.

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Foi até sua casa, tomando banho e se arrumou, esperando na floricultura até que chegassem. Começou a ajudar sua mãe, fazendo um arranjo atrás de um prateleira atrás do balcão, que estava feliz e sorridente.

─ Tire muitas fotos para mim – sorriu, suspirando e apoiando-se no balcão. – Faz anos que não vou na praia.

─ Um dia ainda irei te levar novamente – disse Eren, sorrindo. – Vou trabalhar muito para que a senhora tenha o melhor – foi até sua mãe, depositando um beijo em sua testa.

─ Eren, querido, eu já tenho o melhor. Essa floricultura sempre foi meu sonho e ter você comigo é mais do que podia imaginar – beijou as mãos do filho. – Tenho muito orgulho de você e sei que está se esforçando – olhou para Eren, que sorria e sorriu para o filho. – Agora vai me contar quem é o seu namorado?

Eren corou. Que história era essa?

─ Que namorado, mãe? – gaguejou,voltando a fazer o arranjo, fazendo sua mãe sorrir mais ainda.

─ Ora, aquele que veio aqui em casa e dormiu junto com você – Eren corou mais ainda, achou que morreria de vergonha. – Então é namorado mesmo – voltou a apoiar-se no balcão.

─ Ele não é meu namorado – quase gritou, fazendo a mãe encará-lo.

─ Ele é um gatinho, filho – lembrou-se de Levi. – Tirando aquelas olheiras, claro. Foi na casa dele que você dormiu fim de semana passado?

Eren corou da cabeça aos pés. Como sua mãe poderia presumir tanta coisa assim? Apenas acenou com a cabeça, morrendo de vergonha, enquanto juntava ramos de flores no arranjo.

─ Eu sabia – deu um gritinho. – E vocês chegaram a transar? Pois eu vi as marcas no seu pescoço. Não é muito saudável que alguém veja isso- – foi interrompida por Eren.

─ Mãe! – Eren corou mais ainda, vendo sua mãe dar risadas. Ela havia visto a marca. Que vergonha.

─ Tá bem, tá bem – disse estendendo as mãos para Eren, como rendição. – Cuidado, querido. Você sabe que me preocupo com você e te desejo o melhor – suspirou, risonha, olhando para a porta e vendo um carro preto parar e Levi descer, juntamente com um homem loiro alto e uma mulher de óculos. – Olha meu genro chegando aí – e viu Eren corar mais ainda, mas sem olhar para a porta. Queria terminar o arranjo que estava fazendo.

O Nosso Fio VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora