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Saimos do carro e eu olho para a casa azul , ja velha , mas mesmo assim bonita.

-Onde é que estamos?- o barmen pergunta-me. Noto um ligeiro tremer na sua voz. Deve estar mesmo exitado.

-Humm, na minha antiga casa. - minto -A qui ninguem nos interrompe- sorrio. Ele parece acreditar. 

Na verdade descobri esta casa á algum tempo, quando estava a passear com Jake.

*flash back on*

-Não,a sério . Vamos faltar ás aulas. - eu insisto . Os lábios de Jake formam uma linha reta.

-Não vais arranjar problemas no orfanato?- um arrepio escorre pela minha espinha e eu forço-me a ficar calma. Já passei por aquilo algumas vezes, e sei como dói, no entanto não quero ir à aula de Ciencias, eu juro que mato o professor. Literalmente.

-Anda lá, ninguem nota que só tens 15 anos. Além disso, tu sabes conduzir, ia-mos no carro do teu pai. Ele está a trabalhar, ninguém nota- faço beicinho e Jake suspira.

-E se descobrem que sou menor? Que nós somos menores?

-Apenas vive a vida!-  se Jake não fosse meu amigo já estaria com uma faca espetada no pescoço.

-Okay, mas só porque tenho que começar a praticar condução! - dou um pulo de alegria e grito um "yes"

***

-Jake, onde é que estamos?- pergunto ao ver que nos afastamos um pouco da vila.

-Não sei... Olha está ali uma casa. Vamos lá ver.-Jake está bastante calmo para quem não queria vir.

-Nem sei como é que saimos da escola e roubamos o carro ao teu pai sem ninguém nos ver!- rimos e saimos do carro.

-Sinceramente Coraline, com 14 anos e já a fazer estas malandrices!- ele faz uma voz de avozinha e eu rio-me tanto que me começa a doer a barriga.

-Acredita, já fiz pior.- digo num tom não muito sério, embora seja verdade. Jake dá uma gargalhada e entramos dentro da casa.

*flash back off*


Passámos a tarde inteira na casa, e desde ai que eu a uso para roubar almas.

O barman começa a andar em direção à casa meio a cochear. Rio-me baixo para ele não notar e começo a andar também.

Assim que entramos na velha casa sou atacada por um beijo ofegante. Sinto a sua lingua tocar na minha enquanto lhe puxo o cabelo com força. Ele geme de dor. Ah , sim , como eu gosto disso. Começo logo a ficar exitada. 

Acabamos o beijo e noto que ele está cheio de marcas de batom vermelho. Agarro-o pela gravata também vermelha e começo a subir para o quarto principal. Ainda bem que o limpei da ultima vez que estive aqui.

Ele deita-se na cama e fica a olhar para mim.

-Estás á espera de quê? Tira a roupa! - digo. Ele começa a tirar as calças e noto um alivio no rosto dele quando fica mais "livre" .

-Já agora, qual é o teu nome? - ele pergunta enquanto tenta tirar a gravata.

-Chamo-me Coraline, e o teu ? "-mordo o lábio inferior só de pensar naquilo que lhe vou fazer e ele pousa a gravata ao de leve.

-Mark.

-Espera um pouco que eu já venho, e despe-te!-  Entro dentro da casa de banho e tiro a minha roupa ficando só na minha lingerine vermelha. Eu sabia que ia servir de algo hoje. Adoro esta lingerine porque é vermelha, e vermelho é  a minha cor favorita. Devem imaginar o porque , né?

Diário de uma Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora