21- POV Luke

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Sento-me na tão familiar cadeira preta e olho para a tão familiar sala. À minha frente está o tão familiar rosto.

-Então pai, porque me chamas-te aqui?- pergunto acomodando-me na cadeira.

-Filho, eu já te tinha dito. Quero que escolhas um dos nossos empregados para ser teu parceiro. - o meu pai diz severamente e eu suspiro e puxo o cabelo para trás.

- Eu não preciso de nenhum parceiro. Eu sei muito bem o que faço ... - Começo a perceber que é uma grande perda de tempo ter vindo aqui ouvir o que já ouço à meses.

-Tu estás em toda a parte. Se não começas a tomar cuidado todos vão ficar a saber do teu trabalho , desta agência. Eu não andei a trabalhar arduamente nisto para tu chegares e achares logo que és profissional. - começo a notar uma veia saliente na testa do meu pai e tento não me rir.

-Pai , eu ando a treinar para isto desde que nasci. A Gaby também trabalha aqui e tu não lhe dizes nada... - falo começando a ficar zangado. 

Eu sei que provavelmente não entendem o que se está a passar. Bem eu vou explicar resumidamente. Sou filho de Andrew Hemmings , dono da empresa SKH. Essa empresa tem como objetivo treinar assassinos. Todos os que trabalham aqui são profissionais e trabalham em missões secretas . 

Desde pequeno sempre soube que este seria o meu futuro. Eu e a minha irmã Gaby nascemos com os genes do nosso pai, somos assassinos por natureza. Já as minhas outras duas irmãs não. Embora saibam do negócio de família , Jessie e Chloe não são assassinas. São boas de mais. Ambas fingem não saber que na família todos matam. A minha mãe sempre as tentou empurrar para a empresa mas elas não quiseram.

Recentemente comecei a trabalhar na empresa. Eu e a minha irmã Gaby. Ela tem-se dado muito bem, não vou mentir. Até tem o apelido de "Degolador" . Uau, quem me dera ser eu a ter esse apelido.

Na verdade, fui eu que comecei com isso do degolador, só que fui desleixado e quase me descobriram. Na verdade, até me fizeram um interrogatório. Por isso o meu pai pediu a Gaby que ela matasse mais pessoas do mesmo modo que eu . Rapidamente deixar de ser o suspeito principal . No entanto Gaby gostou tanto de matar daquela forma, que agora não para. 

E eu , bem eu também ando a matar. Apareci recentemente na televisão por ter cortado os membros inferiores de uma mulher. Foi tão bom vê-la a rastejar mesmo sabendo que iria morrer. Ainda não me deram nenhum nome mas estou ansioso para que o façam. 

Como fui desleixado da outra vez , o meu pai insiste que eu trabalhe com alguém profissional , aqui da empresa , mas eu não quero isso , na verdade , eu tenho um plano.

- Filho , aquilo não pode voltar a acontecer. Não metas a tua irmã no assunto Já sabes o que eu penso em relação a isso. Tu precisas de um parceiro e ponto final.- ele bate com a mão na mesa, tentando impor-se .

- Pai, é assim . Eu aceito ter um parceiro... - eu começo a falar calmamente.

- Graças a Deus. Vais escolher que empregado? - ele interrompe-me . Eu faço sinal com a mão para ele me deixar continuar.

- ... no entanto pai, eu não quero alguém da empresa .- em acabo a frase sorrindo gloriosamente. O meu pai olha-me confuso.

-Como assim filho, tu só podes trabalhar com alguém daqui. Não podes escolher alguém de empresas rivais. - ele diz pensativo.

- Na verdade pai , a pessoa em questão não trabalha em nenhuma empresa. 

-Então trabalha por conta própria? - o meu pai conclui.

- Bem , pode-se dizer que sim .- eu coloco uma pasta de ficheiros em cima da mesa dele. - Coraline , tem 17 anos e é uma das maiores Serial Killers que eu já tive a honra de conhecer.

Diário de uma Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora