XLVI

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Eu e Luke estamos na nossa sala "secreta" a ver um filme de terror. Não consigo parar de pensar naquilo do homem de preto. Ele disse que me iria mandar o endereço. Mas quando? 

Eu preciso desesperadamente de o destruir. 

A campainha soa por toda a divisão.

- Deve ser a prostituta . - Luke diz e apaga a televisão.

- Boa, vai começar a diversão. - eu sorrio maliciosamente.

Eu dirijo-me à porta e abro-a. Uma rapariga de vestido vermelho está encostada à lateral da porta. Ela olha-me confusa.

- O cliente não era um homem? - para minha surpresa ela fala inglês na perfeição.

Luke aparece atrás de mim e agarra-me pela cintura , beijando o meu ombro.

- Incomoda-te se for a 3 ? - eu pergunto , mordendo o lábio.

- Não, tudo bem. - ela diz. - Mas pagasse mais...

- Dinheiro não é problema . - Luke sorri.

Começamos a andar , sendo seguidos pela rapariga.

- Vamos para onde? - ela pergunta.

- Para o quatro de hospedes. - Luke responde.

***

- Querem que eu faça o que? - a rapariga pergunta , inocentemente.

- Primeiro , qual é o teu nome? - eu pergunto.

- Caroline. - ela responde.

- O meu é Coraline. - eu rio-me juntamente com a rapariga.

Olho para Luke e este faz-me o olhar de " estamos a meio da porra de um plano , pára de te dar bem com a vitima e concentra-te". Eu rapidamente cesso o meu riso , assim como a rapariga.

- Bom , podes ir à casa de banho tomar um banho e vestir a roupa que lá está. Depois volta para aqui. Demora o tempo que precisares . - eu digo simpática.

A rapariga faz aquilo que eu mando. Assim que ela entra na casa-de-banho esta é trancada.

Luke pega no comando e clica no botão verde.

-O gás está ativado e as portas trancadas. Temos cerca de 40 minutos. - Luke sorri safado.

- Bom , o que fazemos então? - eu pergunto.

-Podemos fazer muita coisa em 40 minutos Coraline. - Luke aproxima-se dos meus lábios.

- Tipo o que? - sinto os seus lábios rasparem nos meus. A sua barba faz-me cócegas .

- Tenho uma ideia. - Luke atira-me para a cama e coloca-se no meio das minhas pernas.

Os seus lábios rapidamente encontram os meus. Sinto a sua língua invadir-me a boca enquanto eu coloco as minhas mãos em torno do seu pescoço.

Deslizo as minhas mãos pelas suas costas até chegar ao seu rabo e apalpo-o. Luke ri-se na minha boca.

Inverto as posições , ficando eu em cima. Faço movimentos circulares em cima do membro de Luke. Ele geme baixinho.

Sem parar os movimentos , deslizo a alça do meu vestido pelo ombro. Luke agarra na bainha do vestido preto e retira-o rapidamente . A única coisa que agora cobre o meu corpo é a lingerie roxa escura.

As mãos de Luke vão de encontro aos meus peitos e apertam-nos. Suspiro.

Luke retira a sua camisola dos nirvana enquanto eu deslizo as calças pelas suas pernas.

Deixo pequenos beijos pelos abdominais de Luke. Ele agarra-me pelo cabelo quando eu passo a língua por essa região.

A minha boca volta a encontrar-se com a de Luke. Já nos beijámos milhares de vezes , mas sempre que as nossas bocas se encontram , parece que é a primeira vez. Continuo a sentir as mesmas borboletas na barriga e o mesmo nó na garganta. É por isso que sei que estou completamente apaixonada por um assassino.

As mãos de Luke apertam o meu rabo , desviando-me dos meus pensamentos.

Luke vira-me , deixando-me de quatro. Arrepio-me quando ele passa a língua pela minha intimidade , ainda protegida com a roupa interior. Ele retira-me a parte de baixo lentamente, deixando-me com mais desejo .

- Estás tão molhada. - Luke sussurra-me no ouvido e as minhas pernas cedem . Como é possível ele deixar-me assim?

Ela agarra-me nas nádegas e beija a minha intimidade .

Passa a língua por todo o território , fazendo-me arrepiar e gemer alto.

Deixo de sentir Luke e quando vou perguntar o que se passou , sinto-o penetrar-te o cuzinho.

Gemo de dor e prazer.

Luke entra devagar , dando-me tempo para me habituar ao seu tamanho. Quando me penetra por completa , sai rapidamente , voltando a entrar com a mesma rapidez.

O meu cabelo é agarrado enquanto eu gemo alto.

Ele dá-me algumas palmadas no rabo , o que só me aumenta o prazer.

Acabo por chegar ao limite quando Luke começa a fazer movimentos circulares no meu clítoris .

Luke volta a virar-me e leva-me ao colo , saindo da cama .

Ele senta-se numa cadeira decorativa. Começo a cavalgar nele. Enquanto o seu pau entra na minha intimidade , faço movimentos no clítoris.

Acabamos por chegar ao mesmo tempo ao orgasmo .

- Ela já deve ter desmaiado . - Luke diz.

Eu saio de cima de Luke e destranco a porta da casa-de-banho. Tal como pensava ela estava desmaiada dentro de água.

- Já está morta. - eu digo tristemente. - Não a podemos torturar.

- Tive uma ideia. - Luke diz.

***

Deixa-mos a rapariga enrolada nas próprias tripas numa casa-de-banho publica e saímos descontraidamente. Esta é a área menos movimentada da cidade, um bairro de lata, por isso de certeza que não deixámos pistas.

***

Luke e eu estamos a ver o resto do filme que interrompemos .

A campainha volta a soar por toda a divisão.

- Eu vou lá. - digo a Luke e levanto-me.

Quando abro a porta não vejo ninguém, olho para o corredor . Vazio.

Algo me diz para olhar para o chão. Os meus olhos param em cima de um papel amarelo.

Bairro Yatsumaky , casa 13 , dia 13 . Não tragas ninguém , a não ser que querias sofrer consequências.

Diário de uma Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora