Diário de uma Serial Killer

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-Hey!- olho para o lado e vejo Matty já preparado - Vamos para a escola?-  Eu assinto e começamos a andar pela 'sala de convivio'. Matty tem umas calças de ganga e uma t-shirt simples. . Vesti uma camisa branca por dentro de umas calças pretas e uns botins castanhos que me tornam mais alta, mesmo que não seja baixa. O meu cabelo está preso numa trança e tenho um monte de colares aleatórios. Hoje não investi muito na maquilhagem, só um pouco de rímel e base.

Estamos quase a sair da sala quando Matty pára bruscamente. Eu embato nas suas costas e espreito para saber o que aconteceu.

-Olha , não é aquela rapariga da escola?- Matty aponta para o grande plasma e eu evito sorrir.

*TV on*

A aluna do liceu, Ellie Spensers está desaparecida desde ontem. O alerta foi dado pelos seus pais que alegam que ela não voltou para casa depois das aulas. Os amigos afirmam que a viram sair sozinha da escola e passado um tempo ela já não respondia ás mensagens.

Este é o segundo desaparecimento desta semana. A outra vítima chama-se Mark Lucas que está desaparecido desde a última sexta . Foi a agencia de barmans para quem ele trabalhava que deu o alerta , pois ele não voltou ao trabalho. Os pais e familiares do desaparecido dizem não ter noticias deles à uma semana e estranham ele não ter voltado ao trabalho, já que estava muito empenhado na sua prória independência.

Não há qualquer ligação entre as possiveis vitimas , mas especialistas afirmam que foram sequestrados pela mesma pessoa. 

*TV off*

-Estou chocada, nem me cheguei a vingar dela...- Matty dá de ombros e saimos da sala.

***

-Mas a rapariga desapareceu ontem?- Luke pergunta. Eu abano a cabeça de cima para baixo.- Que estranho... 

-Ei , vocês ai ao fundo, calem-se- O professor aponta para nós e eu reviro os olhos, juntamente com Luke. Estamos na aula de Biologia e está a ser mais secante do que o normal. Olho pela janela e observo a vila. É realmente linda, se não tivesse aquele recinto de tortura a que chamam de orfanato. Tem muitas árvores verdes e altas ,  todo o tipo de lojas e outras coisas.

-Este stor é um merdas.- Luke diz baixo e eu sorrio. Só conheço Luke desde ontem, mas já tenho muita complicidade com ele. 

-Então espera para ver a professora de Fisica-Quimica zangada. Parece um vulcão em eropção, até lhe sai fumo pelas orelhas.- Faço uns gestos dramaticos e Luke ri alto.

-Voçês os dois o professor grita captando a minha atenção e a de Luke automáticamente - Para a rua. Já!!

Levanto-me seguindo o exemplo de Luke, pego na minha mochila e saio da sala depois de Luke, fechando a porta com força.

-Então, vamos fazer o quê?- eu pergunto depois de alguns minutos em silêncio.

-Não sei, vamos apenas falar.- Luke diz calmamente. É isso que eu gosto nele, é muito calmo, é complicado encontrar uma pessoa mais calma que eu, mas ele supera-me nisso. -Vives aqui na vila?- Luke interrompe os meus pensamentos.

-Sim , e tu?

-Também, 3 irmãs ...-Luke gargalha e o fico com um nó na garganta - São umas pestinhas , mas eu adoro-as.-ele  sorri e eu continuo sem responder, com medo de começar a chorar -Ei, está tudo bem?" Eu aceno negativamante com a cabeça e sinto uns braços rodiarem-me e apertarem-me com força. Eu retribuo o abraço. -Queres contar?- Olho para cima e vejo preocupação no olhar dele.

-Tens sorte em ter familia... eu sou orfã Luke.- ele arregala os olhos, mas rapidamente volta á sua expressão preocupada.

-Oh, desculpa, eu não sabia disso.- eu acinto e baixo a cabeça, encostando-a no seu peito. Ele coloca o seu queixo no topo da minha cabeça e ficamos assim o que parecem ser horas. 

De repente eu saio do transe e paro de o abraçar. Ficamos a olhar um para o outro sem saber o que fazer. 

"Luke e Coraline apresentem-se no gabinete do diretor" A voz no autifalante diz e eu arregalo os olhos.

-Foge, foge. - Luke diz e começamos a correr para a saída da escola. Mesmo depois de sairmos continuamos a correr. Eu sorrio enquanto o vento embate na minha cara e sinto-me... livre. Como já não me sentia à bastante tempo. 

Estou sempre presa pelas correntes do mal, e são raras as vezes em que não me sinto uma assasina. Eu não o faço por escolha, eu tenho essa necessidade, eu tenho a necessidade de sentir sangue nas minhas mãos e o sofrimento... o sofrimento, sabe tão bem, é como se o meu coração se livra-se de um aperto. Finalmente paramos de correr .

-Vamos dar uma volta?- Luke respira muito depressa por isso tem dificuldades em falar. Eu acinto e começamos a andar.

-O que estão aqui a fazer?- viro-me para trás e ...

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EIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII  SO EU K SHIPO LUKE+CORALINE HAHAHAHAHAHA COMENTEM O NOME DO CASAL HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA SE ELES SE TORNAREM UM CASAL... NUNCA SE SABE, ESTA CORALINE E UM PERIGO COMENTEM CURTAM ETC ETC KISS