Tic Tac . Tic Tac.
Estou afogada no silêncio, à espera que ela acorde.
Tic Tac. Tic Tac.
Viro-me mesmo a tempo de a ver abrir os olhos, com uma expressão confusa na cara. Os seus pequenos olhos observam o sotão da "minha " casa assassina antes de cairem em mim.
- O... o que é isto? - ela gagueja, o seu lábio inferior treme, isso agrada-me.
Levanto-me do cadeirão purpura onde me encontrava e começei a aproximar-me da vadia. Quando chego perto da cadeira de madeira a que ela estava amarrada sussurro:
- Vadia, tu meteste-te com o meu homem, tu vais sofrer.- Uma pequena lágrima escorre pela bochecha do hipopótamo.
-Eu juro que não tinha essa intenção- Ela diz entre susuros , sem me olhar diretamente.- Deixa-me ir , eu juro que não conto a ninguém.
Quando ela acaba de falar eu gargalho, gargalho muito alto. A vadia solta um guinchinho. Num movimento rápido envolvo as minhas mãos no seu pescoço fino. Num ato desesperado ela começa a abanar-se não me deixando fazer o meu trabalho corretamente. Grunho frustadamente e largo o seu pescoço. Ela respira ofegadamente.
-Estou demasiado frustrada contigo para te torturar... O que é que hei de fazer contigo? Eu disse para tu deixares o Luke em paz! Mas tu não deixas-te! - sento-me na cadeira descontraidamente e olho fixamente para a cabra.
-Ele... também quis...- ela soluça e eu sinto-me a queimar por dentro.
Uma semana depois do meu encontro com Luke, que devo dizer que correu às mil maravilhas sem contar com a presença desta piranha, estava com Nadiya e decidi ir dar uma volta enquanto ela foi a uma loja na baixa.
Estava a passar pela gelataria e vejo o MEU Luke com a porca suja . Estavam a ir em direção ao seu carro... Só me pergunto como é que ele foi capaz de fazer isto...
Continuando, eu cheguei lá e claro que armei um grande estrondo. O Luke só repetia que podia explicar, mas eu não vejo como.... Só de pensar neles os dois dá-me uma vontade de matar alguém... Nem sei porque estou a reagir assim... o Luke é só mais um rapaz...
A rapariga tentou escapar mas eu agarrei nela e disse ao Luke para ele se ir embora. Ele ainda implorou mas eu não quis nem saber. Levei-a para perto da casa e bati com a cabeça dela na parede fazendo-a desmaiar. A puta ficou desmaiada por 12 horas... Não fui dormir ao orfanato e vou ser severamente castigada por isso mas estou tão sedenta de vingança , tão cega.
-Então... Vais-me matar?- a minha atenção volta a focar-se nela.
-Eu ia torturar-te. Mas já não estou com cabeça para isso.- Eu digo calmamente fazendo circulos com o indicador na perna .
Ela solta um breve suspiro. Eu suspiro também e caminho até ao quarto do segundo andar.
***
Volto a subir para o sotão e apanho a gaja a tentar desamarrar-se. Deixo-me ficar ali, apenas a observar.
-Esta é a última vez que te digo...- eu sussurro e ela pula na cadeira
Chego ao pé dela e num ato de furia dou um pontapé na lateral da cadeira fazendo-a cair, levando-a atrás. Ela guincha de dor e posso ver sangue na sua face.
- ... Deixa o meu rapaz em paz! - eu grito e posiciono a arma de fogo nas minhas mãos disparando sem lhe dar oportunidade sequer de soluçar.
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ESTE CAPITULO FOI MAIS PEQUENO QUE O NORMAL . DESCULPEM NAO TER POSTADO ANTES , ACONTECERAM UMAS CENAS E EU FIQUEI DE CASTIGO SEM PODER IR AO PC. VOU COMEÇAR A POSTAR MAIS VEZES , PARA AI 5 VEZES POR SEMANA , SE NAO FOR TODOS OS DIAS. DEEM SUGESTOES E OPNIOES SOBRE A HISTORIA
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XOXO
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Diário de uma Serial Killer
HorrorCoraline , 17 anos. Muito nova para matar? Não , faço-o desde os 9 anos. Sim, desde essa idade. Porque quando se cresce no pior orfanato de Strognofild tudo pode acontecer. Atenção: Toda a história "Diário de uma Serial Killer" é TOTALMENTE FICCIONA...