CAPÍTULO 17

3.2K 154 9
                                    

Day narrando:

Day: (É a minha chance, preciso faze-la ficar comigo por vontade própria, não posso ser ridícula ao ponto dela perceber que quero a companhia dela) Não se preocupa, já estou acostumada. (Ela assente e ainda indecisa se vira para sair, merda!) Desde que minha mãe morreu sempre fico sozinha, Vitão tá sempre viajando a negócios.

Dá certo, ela para de novo, olha para mim e ela anda até onde estou.

Carol: Eu não preciso sair hoje, o que quer fazer?

QUEBRA DE TEMPO

Carol narrando:

Fizemos de tudo durante o dia, Dayane me levou ao Corcovado e os Arcos da Lapa, depois almoçamos num restaurante a beira mar, quando estamos voltando para o hotel, passamos pela praia e Dayane fala.

Day: Vamos dar um mergulho?

Carol: Eu não trouxe biquíni. (Ela aponta para uma loja na frente da praia) Você não vai comprar um biquíni para mim.

Day: Por que não? É só um biquíni, não precisa ser tão orgulhosa.

Carol: Não mesmo. Você já pagou pelo almoço, pelos passeios, não vai me comprar um biquíni.

Day: Não seja uma imbecil. É meu aniversário e eu quero mergulhar com você, então ou vamos comprar biquíni e sunga, ou entraremos com nossas roupas íntimas mesmo.

Dei lhe um tapa por me chamar de imbecil e agora aqui estou eu, em frente ao imenso mar da praia do Pepe, com Dayane deliciosamente de sutiã e cueca, estendendo a mão para mim e me desafiando a tirar a roupa. Olho mais uma vez para os lados e antes que perca a coragem e pague pau para ela, tiro minha blusa e em seguida a calça, ficando de calcinha e sutiã. Ela fica mais tempo que o necessário olhando meu corpo, mas passo por ela correndo em direção ao mar.

Carol: Anda logo, antes que alguém nos veja.

Ela passar por mim entrando na água, enquanto eu me abaixo bem na beirada da praia na parte mais rala, ela para quando percebe que eu não estou a seguindo.

Day: Você ainda está na areia Biazin, vem.

Carol: Eu não sei nadar. (Ela dá uma gargalhada e anda até onde estou)

Day: Eu vou segurar você. (Sussurra no meu ouvido e eu vou com ela)

Quando chegamos a um lugar em que meus pés não alcançavam o fundo, passo as pernas pela cintura dela e ficamos assim. Há anos que eu não entrava no mar, havia ido uma vez com 10 anos, com meus parentes, mas assim que entrei na água, tomei caldo duplo, entrou água e areia em todos os buracos possíveis. Comecei a chorar e fui sair do mar, quando fui sapecada por uma agua-viva, resultado: Nunca mais entrei no mar, mas com Dayane não tenho medo.
Assusto-me cada vez que sinto alguma coisa encostar em mim, mas ela me acalma, depois de alguns minutos começo a relaxar e até desço da cintura dela, mas não permito que solte minha mão, o que arranca risos dela. Pouco tempo depois já estou cansada, o mar é lindo, maravilhoso, mas não tem graça ficar dentro dele se você não sabe nadar, Dayane percebe que estou impaciente para ir embora e me puxa para bem perto dela, passando os braços pela minha cintura.

Day: Eu queria pedir meu presente de aniversário para você.

Carol: Pode pedir, mas tenha em mente que estou falida. (Ela dá uma gargalhada)

Day: O que eu quero de você, não há dinheiro nenhum no mundo que possa comprar.

Carol: Não posso imaginar, o que seria isso?

Dayrol (G!P) - A PEGADORA Onde histórias criam vida. Descubra agora