CAPÍTULO 24

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Carol narrando:

Não posso ficar ouvindo essas coisas, ela não pode achar que vai me enganar tão fácil, então, mudo de assunto.

Carol: Espero que esteja bem para o coquetel hoje a noite. (Eu a recosto na bancada e vou sair do banheiro e ela me segura)

Day: Toma banho comigo.

Carol: Nem sonhando. Não vou tocar em você enquanto ainda estiver com o cheiro daquela piranha. (Ela abre um sorriso enorme e me abraça, mas eu me afasto)

Day: Espera! Me ajuda a tirar esse sutiã e essa cueca.

Carol: Fala sério Dayane. Você consegue fazer isso sozinha.

Eu saio do banheiro e bato a porta, volto para o quarto e tento não pensar nas coisas que ela me disse, mas elas ficam voltando a minha mente e então começo a pensar numa música, isso, começo a cantar uma música qualquer para tira-la da cabeça, mas acabo trocando as palavras pelo nome dela e não consigo esquecer a sensação de que ela está me fazendo de boba. Mesmo sabendo disso estou caindo na dela, oh céus não posso ser tão fraca. Arrasto a minha mala pelo corredor, quando ouço um barulho enorme vindo do banheiro, largo a mala e corro até lá.

Carol: (Dayane está sentada no chão, com a cabeça encostada no box) Quer parar de bater essa cabeça? Você precisa estar bem no coquetel hoje. (Ela começa a rir)

Day: Não estou batendo minha cabeça de propósito, Biazin.

O fato que ela tenha me chamado pelo meu sobrenome me irrita, já estou acostumada a ser chamada pelo meu nome. Eu a ajudo a levantar e ela me puxa para debaixo da água.

Carol: Dayane! Não acredito que fez isso.

Ela ri e beija meu pescoço, tenho que me afastar dela, eu tenho que fazer isso. Mas ela passa o braço pela minha cintura e então não tenho mais forças para ir a lugar nenhum e a forma como meu corpo precisa do dela tão perto me assusta, ela susurra meu nome e me beija e eu retribuo. Ela me beija com desespero, com vontade, chega a morder meus lábios, nossas línguas se encontram numa dança na qual não quero me afastar nunca. Quando estamos sem fôlego, ela começa a beijar meu rosto, me abraça forte e fica sussurrando no meu ouvido.

Day: É você que eu quero. Nunca mais vou ficar com nenhuma outra mulher que não seja você.

Fecho os olhos e me deixo acreditar nisso por 5 minutos, ela volta a me beijar, mas quando tenta abrir meu roupão me afasto dela, estou magoada, estou confusa com o que sinto por ela e por mais que necessite tê-la em mim agora, não estou pronta ainda. Eu me afasto e saio do banheiro, vou pingando pelo corredor até minha mala, procurar uma roupa. Ela vem atrás de mim segurando uma toalha e me enrola nela quando tiro a roupa, eu permito que ela me enrole e me afasto em seguida.

Day: Você está chateada. (Ela diz cabisbaixa)

Carol: Estou confusa, ontem você me disse que não se importaria se eu não quisesse mais transar com você, desde então estou pensando nisso.

Day: Eu disse isso da boca para fora, jamais permitiria que você se afastasse de mim.

Mais uma vez ela me pega de surpresa, eu visto a primeira roupa que encontro e deixo o roupão molhado pendurado no banheiro, ela ainda está só com a tolha enrolada em seu corpo e fica avaliando cada movimento meu.

Day: Para onde você foi ontem?

Carol: Bom, eu não queria atrapalhar vocês, então fui para o bar beber um pouco.

Day: Você foi para o bar de roupão e sozinha? Carol, como faz uma coisas dessas?

Quero gritar *Você estava comendo outra, o que queria que eu fizesse?* Mas não faço isso, ela não precisa saber que me atingiu, dou de ombros e comento calmamente.

Dayrol (G!P) - A PEGADORA Onde histórias criam vida. Descubra agora