CAPÍTULO 20

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Day narrando:

Day: Não precisa ficar assim, você vai ver amanhã que a história da sura vai sobrepor a história da foto, daqui a pouco ninguém lembrará mais disso. (Ela não diz nada, continua chateada) Carol, você é linda. Vai que você consegue um contrato para posar nua por causa dessa foto, hein? Vai ficar rica. (Tento brincar e ela dá um sorriso, mas logo fica triste de novo. Eu me aproximo para abraça-la, mas ela se afasta e fala...)

Carol: Não Dayane. Eu estava pensando, acho melhor pararmos com isso.

Day: Pararmos com o que? (Sei o que ela vai dizer e não quero, não quero de jeito nenhum ouvir isso)

Carol: Esse caso, isso que há entre a gente, isso não pode ser bom para nenhuma de nós. Acho que não vale a pena, estamos nos arriscando demais, olha no que deu.

Day: Carol foi um acidente, nada parecido vai acontecer de novo.

Carol: Eles vão falar Dayane. Todo mundo vai falar que eu estou tendo um caso com você e como eu vou me defender? Eles estarão certos, não estarão?

Começo a ficar desesperada, ela se afasta e vai para o quarto, eu não sei o que fazer, só sei que não quero perde-la agora, Não posso. Vou atrás dela e a puxo para meus braços, a apertando o máximo que consigo.

Day: Você não vai fazer isso Carol. Eu não vou desistir de nós. Que pensem ou que digam o que quiserem, mas você e eu não vamos acabar aqui. Você é minha essa viagem inteira.

Eu a beijo e ela não se afasta, então a deito com ela na cama e a prendo em meus braços, acariciando seu cabelo até ela adormecer. Não transamos essa noite, mas o fato dela ter ficado em meus braços depois de dizer que não ia mais ficar comigo, me conforta, o que temos está muito longe de acabar.

Carol narrando:

Os cochichos diminuíram bastante, mas percebo que os únicos cochichos é sobre a surra que dei naquele babaca, não sobre a minha foto no Instagram da minha chefe, nem sei como me meto nessas situações, mas elas sempre acontecem comigo, estava até demorando para eu ser motivo de piada de novo e não vai demorar para ser novamente. Dayane está andando ao meu lado em silêncio desde que entramos no elevador, ainda no hotel o meu celular começou a tocar aquele som de grilo engasgado, Dayane me olhou e pediu para não atender, não pretendia atender o Dreicon mesmo, mas não entendo o por que disso. Não é como se ela soubesse que era o Dreicon, ou será que ela percebeu que meu celular só toca esse grilo engasgado quando ele liga? Quem saiba um dia eu queira falar com ele novamente? Acho que isso não vai acontecer, mas nunca se sabe.
Dayane continua calada, eu fiz o que ela queria então não entendi por que está tão séria, resolvo não perguntar o motivo, se quiser, ela falará comigo. Não quero dar uma de *namorada ciumenta*, se nem namorada dela eu sou. Deixo-a com seus pensamentos, nos entendemos a noite, na cama, estou contando os minutos para chegarmos ao hotel, não transamos na noite passada e essa noite ela terá que me dar prazer em dobro, para compensar.
Entramos em sua sala e ela vai para a mesa ligar o computador, mas logo percebe que há um buquê de flores na mesinha de centro da sala, ela lê um cartão e joga as flores no lixo, quero perguntar de quem são as flores, o que está acontecendo, mas é como eu disse, deixo ela com seus pensamentos, afinal não são da minha conta. Ela fica com um mau humor do caralho depois de receber as flores, e mal fala comigo, também não insisto, falo o que tenho que falar com ela por e-mail, o que faz dar o primeiro sorriso ao conversamos no bate-papo:

Ela: "Por que você está me mandando mensagem se estou na sua frente?"

Eu: "Por que você parece estar em outro mundo."

Dayrol (G!P) - A PEGADORA Onde histórias criam vida. Descubra agora