Amor Eterno - Mo Dao Zu Shi

Capítulo 53

Preparados para a surpresa?!

Espero que sim, no capítulo passado nós começamos o arco do Jingyi, lembram da cartinha? E sim, ele é o sofredor da vez. 

Não se esqueçam de VOTAR e COMENTAR e boa leitura!

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Na manhã seguinte Wei Ying estava bem mais calmo, ele chorou de alívio quando recebeu a notícia que não seria afastado de sua filha, ficou ainda mais calmo ao ver os rascunhos da nova regra que Yuan passou a madrugada fazendo, deuses, ele tinha sido muito abençoado por ter um filho como aquele.

− Não precisa preocupar, está bem? – Sizhui estava deitado na cama dos pais, com o ômega todo encolhido nos braços do filho recebendo todo o carinho que merecia, o alfa limpou uma lágrima que escorreu e beijou a testa alheia. – Hum? Não fique assim, está bem? Confie em mim.

Wei Ying passou a mão no nariz e assentiu levemente.

− Por que não passamos o dia juntos hoje? Estou cheio de problemas que o senhor pode me ajudar a resolver.

− Quero vinho... − Pediu baixinho.

− Vou pedir para o papai comprar.

− Você não acha comida apimentada gostosa? – Sizhui mordeu os lábios tentando conter uma risada, seu mamã era um manipuladorzinho.

− Quer doce também? – Indagou ouvindo uma risadinha e um assentir frenético em seguida. – Vou mandar preparar então, mas pelo visto já está feliz, não é?

− É! Posso dar aulas hoje? – O alfa riu, era tão estranho seus pais pedirem permissão para si.

− Mamã o senhor pode fazer o que quiser! Não precisa me pedir permissão pra nada, nem se curvar, nem nada. Sou seu filho.

− Então vou me arrumar! – Se levantou alegre indo se trocar voltando alguns minutos depois, Lan Zhan já tinha lhe dado banho mesmo. – Estou bonito?

Indagou dando uma voltinha mostrando a roupa nova que tinha comprado, ele parecia uma criança de tão feliz que estava só por poder voltar a dar aulas, Xichen estava com Yanli mesmo, não tinha com que se preocupar.

− O senhor está sempre lindo mamã, o papai pode confirmar.

Wei Ying entrelaçou seu braço no de Sizhui e ambos saíram do Jingshi. O ômega ia saltitando, feliz da vida para o Pátio de Treinamento onde escutavam a voz de Wangji meio alta dando instruções, e como o menino comportado que ele era, só que não, ele atrapalhou toda a aula do esposo.

− Olha quem voltou... pra sacanagem... mentira gente! É pra dar aula mesmo! – Brincou chamando a atenção dos juniores que o cumprimentaram com alegria na voz.

− Bom dia Mestre Wei! Bem-vindo de volta!

− Oi meus amores! Que saudade de vocês! Venham, me deem um abraço! – Pelo menos uns vinte juniores correram até o ômega e o enrolaram em um abraço coletivo arrancando uma série de gritos, risadas e alguns xingamentos. – O que Er-gege está ensinando a vocês?

− Golpes básicos com espada. – O ômega fez uma careta.

− Isso é chato, vamos fazer combate, formem as duplas. – Os alunos se entreolharam.

− Mestre Wei, não podemos lutar sem permissão.

− Ótimo, eu estou permitindo, andem formem duplas! – Os alunos riram, eles tinham um professor maluquinho, maluquinho, maluquinho.