Capítulo 61

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Bom dia meu povo!!! Capítulo de hoje tem coisa, então vamos rever o nosso materiais?

01: Rivotril

02: Calmante (caso o Rivotril não funcione)

03: Bíblia

04: Um pano

05: Outro pano

06: Calma

07: Toalha para enxugar as lágrimas (de alegria tá? Hoje não tem tristeza)

Então é isso meu povo, não se esqueçam de VOTAR e COMENTAR e boa leitura!

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Xichen sentia saudades de sua casa, ele amava o Píer Lótus com todo o seu coração, se tinha algo que ele amava mais que aquele lugar... era o próprio dono, mas o Recanto das Nuvens tinha sido o seu lar a vida inteira, foi em meio aquela névoa fria que o lúpus nasceu, cresceu e se tornou homem, e agora andando por aqueles caminhos de pedra ele se sentia feliz em ver que tudo estava exatamente igual ao que ele se lembrava e que Sizhui estava cuidando muito bem de sua seita natal.

O alfa entrou no saguão indo diretamente para a biblioteca proibida, havia inúmeros feitiços e músicas ali, ele sabia que haveria algo que o ajudaria com o problema de Lan Quon. Xichen pegou um livro e começou a ler, à medida que procurava ele acabava se distraindo com outros tópicos da leitura, mas logo retomava ao foco prestando atenção nas palavras desenhadas.

− O que está fazendo aqui?! - Huan foi surpreendido com a voz do tio na entrada da biblioteca. - Como você ousa colocar seus pés aqui novamente?! Não tem vergonha na sua cara?!

− Desde quando eu estou proibido de entrar aqui? Sizhui, não me falou nada... − Falou inocente, inocência que contrastava com o nojo e deboche de QiRen.

− Está proibido de entrar, desde que trocou a sua seita para ser o putinho do Jiang! - Os olhos dourados de Xichen se arregalaram, ele nunca foi tão ofendido assim nessa vida. - Não me importa se você gosta de ficar rebolando essa bunda para aquele líder e ficar mordendo fronhas! Mas pare de agir como se ainda fosse um Lan quando agora você é um Jiang! Pare de envergonhar minha seita!

Brutalmente arrancou a fita da testa do sobrinho arrancando alguns fios no processo. Huan estava estático, completamente em choque, nunca havia sido tratado com tanta ofensa e bestialidade, ele não era a puta de Jiang Cheng, era o esposo dele e apesar de ser chamado assim pelo marido, era só e unicamente quando estavam na cama, fora dela ele era o seu "amor", "A-Huan", "bebê", "lindo", "dengo', "gostoso", "grude", "príncipe" e por aí ia.

Apesar de serem bem selvagens no sexo, Jiang Cheng o tratava com muito carinho e respeito, fazia todas as suas vontades, levava café da manhã na cama, o levava para passear nos lugares que ainda não tinha muita afinidade de Yunmeng, lhe dava comida na boca, lhe deixava sempre a par dos problemas da seita, lhe mimava de todas as maneiras possíveis e se ele quisesse algo, era questão de horas, no máximo um dia, para o alfa ter em suas mãos.

Wanyin não media esforços para lhe agradar, venerava Xichen como se fosse um deus e ele um fiel devoto, o lúpus tinha o esposo nas mãos e nem se dava conta disso, as palavras que saiam em forma de pedido dos lábios do Lan, chegavam aos ouvidos do Jiang na forma de ordem.

Uma puta era tratada assim? Xichen tinha certeza que não e foi exatamente por isso que uma raiva incomum se apossou de um coração tão puro, um sorriso debochado se apossou do rosto bonito e uma postura firme de um ex-líder tomou conta do corpo alheio.

− Posso até ser um putinho, mas pelo menos sou um puto de um homem só! - O Píer Lótus causava um efeito diferenciado nos Lan. - Um homem que a propósito se agrada bastante com o que eu tenho a oferecer...

Amor Eterno - Mo Dao Zu ShiOnde histórias criam vida. Descubra agora