Amor Eterno - Mo Dao Zu Shi

Capítulo 12

Bom dia meus repolhinhos!!! Voltei com mais um capítulo de Amor Eterno, fiquei bem soft quando escrevi e espero que vocês também fiquem!!!

Por favor, não esqueçam de VOTAR e COMENTAR!!!!!

Eu gostaria de separar um momento apenas pra admirar a perfeição dessa fanart que eu passei dois dias procurando, ela é perfeita demais gente.

Boa leitura! 

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O alfa se arrastava desesperado, não fazia ideia de como tinha conseguido chegar ali, estava fraco, com dores por todo o corpo, parecia mais um mendigo maltrapilho que o estoico e belo Segundo Jade de GusuLan. Seus pés não lhe seguravam mais, sua pele estava pálida, suas costas em carne viva e a Bichen havia perdido a função de espada e sido promovida a muleta.

Com muita dificuldade conseguiu chegar até o cume da colina vendo uma verdadeira cena de horror, uma chacina, há apenas dois dias havia ouvido por uma das enfermeiras sobre o Cerco da Colina da Sepultura e da morte horrenda do Patriarca Yiling, depois disso só os deuses sabem como ele conseguiu passar pelos portões do Recanto das Nuvens e chegar ali.

Uma parte de si queria acreditar que ele estava vivo, procurou em cada canto, mas tudo que viu foram corpos e restos de cadáveres ambulantes. Em determinado momento suas pernas cederam e ele se viu obrigado a sentar, foi quanto permitiu algumas lágrimas escaparem, ele sentia dor, sentia ódio, sentia culpa de si mesmo, deveria ter pego aquele ômega teimoso a força e o prendido no Jingshi, com ele de preferência, e tê-lo mantido lá até que todo esse problema passasse. Se tivesse tido mais coragem, até para se declarar com mais antecedência as coisas poderiam ter sido diferentes, ele não o teria perdido, esse era o preço a ser pago pela sua covardia.

Se encolheu de frio ao passar um vento, estava apenas com um robe fino e com calças de baixo, seus machucados ainda precisavam de cuidados então precisavam estar livres de qualquer abafamento, foi quando ele viu um fita vermelha voar em direção as árvores, para qualquer um aquilo não teria a menor importância, mas não para Lan Wangji, aquela não era qualquer fita, era a fita que Wei Ying usava para prender os seus longos cabelos. Mesmo cansado e mesmo não se aguentando em pé ele andou até chegar em uma árvore onde o pedaço de tecido havia pousado.

− A-Yuan? – Estava claro que alguém o havia escondido ali, o vento havia tirado os galhos e as folhas que tampavam a entrada do tronco. Com dificuldade se abaixou assustado com a aparência do menino, ele não parecia nem um pouco com aquele garotinho fofo e alegre que ele havia conhecido, estava magro e pálido, os lábios roxos e os olhos fundos, parecia muito mais um morto vivo que com uma criança.

Mesmo com toda a dor ele se esticou para pegar o menino se surpreendendo com a sua temperatura, as roupas ainda estavam úmidas e ele estava com febre, olhou pra mãozinha infantil vendo a borboleta que ele havia dado, de sua boca só saía uma palavra.

− Mamã... mamã... mamã... − Sem dúvidas havia sido Wei Ying que o tinha escondido ali, e se passou dois dias desde o Cerco e ele não havia vindo buscar então é por que ele realmente estava morto. O alfa nunca imaginou que doeria tanto a morte daquele ômega insolente. – Mamã...

O chamado da criança o trouxe de volta pra realidade, ele precisava voltar pra casa e os dois precisavam de cuidados especiais, amarrou os cabelos do menino com a fita e se levantou carregando a criança para o pé da colina, encontrar A-Yuan havia lhe dado outro ânimo, se sentia mais motivado e não sentia mais a necessidade de descanso.