Amor Proibido (Concluída)

Capitulo 62

Nicolas POV

Juliana segura em meu rosto com as duas mãos e encosta sua testa na minha, faço um carinho com as duas mãos ao longo das suas costas úmidas e nossos olhos de unem. Os seus estão brilhando, aquele brilho que existia neles antes, no começo de tudo. Aquele brilho que sempre foi proporcionado por mim, e que voltou aos seus olhos por minha causa também.

- Eu te amo, mulher. - sussurro. - Você não faz ideia da dimensão do meu sentimento. Pode passar quantos anos for: eu sempre vou continuar te amando.

Juliana sorri e eu vejo lágrimas em seus olhos, ela inclina a cabeça e me beija de mansinho, abro a boca e estendo minha língua de encontro a dela. Nossas bocas trabalham em sintonia, minhas mãos se agarram nos cabelos de sua nuca e Juliana não deixa de segurar meu rosto enquanto nos beijamos. Meu pau que permanece ainda atolado em seu canal, começar a se erguer em uma nova ereção. Juliana sente e enfia as mãos por dentro dos meus cabelo no topo da cabeça, rebolando em mim.

- Eu acho que alguém está excitado. - sua voz ofegante sussurra entre o beijo.

- Você acha? - deslizo minhas mãos por suas costas e agarro sua bunda, ajudando-a a deslizar em meu pau. - Você é minha excitação pura.

Ela ri e volta a me beijar, nossas línguas trabalhando dessa vez sem suavidade, agora rápidas e intensas. Ela sobe e desce na minha ereção, devagar e intensa, rebolando. Eu solto um gemido sofrego e levanto da poltrona, tiro Juliana do meu colo e arrasto ela para a porta branca ao lado da mesa da secretária, que suponho ser o banheiro e vejo que acertei quando entramos nele. Coloco Juliana de costas para mim e de frente para o reflexo do espelho, aonde ela pode nos ver. Nossos olhos se prendem ali e ela morde o lábio inferior.

- Vou te comer assim, e eu quero que você nos observe. - chego minha boca até seu ouvido e sussurro. Ela se arrepia violentamente enquanto põe as mãos aspalmadas na bancada, depois os cotovelos e empina a bunda para mim. - Isso mesmo, boa garota. - ela ri, mais percebo a sua excitação no olhar.

Nunca vou me cansar de fazer amor com Juliana, é intenso, cheio de paixão e tesão. Ela é tudo de bom.

Seguro com as duas mãos em sua cintura e acaricio o local, minhas mãos deslizam em círculos por ali e então sobem pelas suas costas lisas, a respiração dela cada vez mais pesada, toda desejosa. Uma mão minha segura em seu ombro e a outra desliza novamente pelas costas, Juliana arqueia mais a coluna e eu desço dois dedos pelo vale da sua bunda até chegar em seu sexo. Penetro os dedos ali que entram fácilmente, pela umidade dos nossos orgasmos mais cedo e pela excitação de Juliana agora. Movimento eles ali dentro e a olho pelo reflexo do espelho. Olhos semicerrados e o biquinho delicioso nos lábios. Ela é a personificação da perfeição, linda demais.

E toda minha...

Para sempre.

Tiro meus dedos de seu sexo quando eu acho que já é o suficiente, então seguro meu pau e direciono até sua entrada. Penetro seu canal devagar e nois dois suspiramos, Juliana fecha os olhos e eu começo as arremetidas para dentro, devagar, sentindo seu interior quente ao meu redor. Com as duas mãos em sua cintura eu acelero um pouco mais as investidas: os gemidos de Juliana ecoam pelo banheiro e eu não paro de olhar para o reflexo do espelho, não paro de olhar para ela.

- Nicolas. - ela geme inclinando a cabeça para trás.

As coisas ficam mais quentes conforme aumento a velocidade das estocadas, minhas mãos que antes estavam em sua cintura sobem por suas costas até alcançar seus ombros. Juliana me olha através do espelho e ficamos presos um no olhar do outro. Os anos podiam ter passado e poderiam passar mais mil; continuariamos nos amando daquela mesma forma intensa e só nossa.