Amor Proibido (Concluída)

Capitulo 22

Juliana POV

Abri os olhos lentamente e os fechei em seguida. O sol estava forte e batia com raiva em meu rosto. Me movimentei e senti os braços de Nicolas ao redor do meu corpo, sorri como uma boba.

Amor.

Ele me chamou de amor enquanto fazíamos um.

Como não vou me iludir se o cara por quem estou apaixonada me chamou de amor naquele momento delicioso que estávamos tendo ontem?

Nicolas mexe com tudo dentro de mim, e esse sentimento está ficando cada vez mais intenso. Tenho medo, tenho muito medo. Mas também tenho paixão, muita paixão, e por ele. Não consigo controlar é como o nome de um dos meus filmes preferidos, "simplesmente acontece" não posso barrar esse sentimento.

Eu que achava nunca ter me apaixonado, descobri que na verdade sempre fui, por que eu sempre fui apaixonada por ele, sò agora consegui entender. O que estava programado para acontecer, ia acontecer de qualquer forma.

Aconteceu.

Está acontecendo.

O que não sai da minha cabeça perturbada é: por que ele me chamou de amor? Eu sou o amor dele? Ele me ama? Por que não diz?

Na realidade nem posso cobrar que ele diga que sente algo por mim, se sente algo na verdade, por que eu não vou dizer, não posso dizer por que se eu disser, essa paixão vai aumentar e eu sei que se ele sentir o mesmo, vai doer muito mais quando chegar a hora de nos despedirmos um do outro.

É tudo tão complicado.

Tento abrir meus olhos novamente e dessa vez consigo com um pouco de dificuldade. Dormimos depois do sexo maravilhoso, dormimos na área externa e esse sol está me queimando, é muito forte, parece sol de meio dia.

Me desvencilio com cuidade de Nicolas e levanto, olho para ele complemente compenetrado em seu sono e sorrio novamente.

É normal se sentir idiota quando se está apaixonado?

Caminho pelada mesmo para dentro da casa e sinto um alívio maravilhoso com o gelado do ar condicionado. Subo para o quarto e quando chego, tomo um banho frio, lavo meus cabelos e por fim me visto rapidamente de uma calcinha e um vestido.

Desço novamente com uma cueca de Nicolas nas mãos, vejo em um relogio na sala que são meio dia e quarenta e quando chego a porta da área externa, o vejo se mexendo. Ele está acordando.

Abro a porta de vidro e saio, jogo a cueca em cima dele que abre os olhos, me enxerga e sorri.

- Bom dia, linda!

- Bom dia. - sento na espreguiçadeira e ele se levanta, veste a cueca e não deixo de adimirar sua ereção matinal na cara mais lavada possível. Nicolas olha para mim debochado e sem aviso sobe em cima do meu corpo, senta em meu quadril e me empurra fazendo meu corpo deitar. Suas mãos acham meus pulsos e ele os prende acima da minha cabeça, desce seu rosto até mim e o enfia na curva do meu pescoço. - Por que não me acordou para tomar banho com você?

- Você parecia dormir tão bem, não quis acorda-lo. - Nicolas tira o rosto da curva do meu pescoço e me encara.

- Ok. - sorri. - Vou tomar banho sozinho e solitário.

- Você sempre fez isso...por que agora precisa de mim? - rio e ele me acompanha.

- É verdade!

Nicolas me dá um selinho e sai de cima do meu corpo.

Assim que Nicolas sobe para tomar banho, vou para a cozinha e preparo algo para comermos. Faço café, um sanduíche para cada, suco, torradas e deixo duas galeias de sabores diferentes na bancada. Assim que termino de por a mesa ele aparece vestido com roupas de moletom e os cabelos molhados o que o deixa bem sexy.