Capítulo 31

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Nicolas POV

Chego em casa por volta da meia noite. Passei o dia todo na rua, estressado com a forma que Juliana falou comigo.

Qualquer que seja o seu motivo, prefiro que ela converse comigo e nois dois vamos dar um jeito de resolver. Receber a sua ignorância sem saber o por que dela, é muito frustrante.

Estou dando o meu melhor na nossa relação, estou dando a ela tudo que eu tenho de melhor dentro de mim e quero que ela se abra, que conte as coisas a mim e dê também o melhor de si na nossa relação. Sei que provavelmente foi Bárbara que a chateou, mais sei também que ela esta triste com o fato de eu ir embora do Brasil, para morar em outro país. Uma relação a distância deve ser muito ruim mesmo, nem imagino o quanto, mais se ela não me disser o que fazer para a deixar feliz, não vou conseguir resolver as coisas com ela. Preciso que ela me ajude, não quero ir embora e correr o risco de perder Juliana conforme o tempo for passando.

Depois da faculdade, fui almoçar com alguns amigos que fazem o mesmo curso que eu, depois fomos a praia e ficamos pelo resto do dia bebendo em um quiosque, outros alunos da faculdade chegaram e algumas meninas também. Fiquei tranquilo na minha, apenas tomando minha cerveja e ignorando as mensagens e as ligações que Juliana me fez durante o dia.

Ela pensa que é o que, bagunça?

Que eu sou a casa da mãe Joana?

Eu a amo, mais não sou o tipo de homem que corre atrás da mulher, ainda mais quando foi ela quem errou comigo. Nunca corri atrás de Bruna quando brigavamos e não vai ser com Juliana que isso vai acontecer.

Um lual de última hora foi montado na praia e eu acabei aceitando o convite dos meus colegas para ficar, não queria mesmo voltar pra casa. Odeio o meu pai, a Bárbara é mesmo que nada também na minha vida, e Juliana...Bom, estou dando um gelo bem dado nela.

Me encontro agora sentado na areia da praia olhando as estrelas, enquanto várias pessoas louconas dançam na roda ao lado, bebem e fumam sem ligar para o dia de amanhã.

Tomo mais um gole da minha cerveja, sentindo-me um pouco bêbado e sinto meu celular tremer no bolso.

Deve ser mais uma mensagem de Juliana. E como todas as outras anteriores, apenas leio com o intuito de ignorar.

Está curtindo a porra do seu lual?

Como ela sabe que estou em um lual?

Não resisto e respondo a sua mensagem.

Como sabe que estou em um lual?

Como eu descobri aonde você está, o bonito resolve me responder, né?

Reviro os olhos.

Como sabe que estou em um lual?

Tenho meus contatos, Nicolas.

Ata! Desculpe-me garota popular.

Se fode, Nicolas!

Se fode você!

Respodo e desligo meu celular, o coloco no bolso e volto a beber minha cerveja.

Juliana me estressa, sempre me estressou com seu jeito mandão, de quem quer sempre ter o controle da situação. Mais desde que cheguei em sua vida já deixei bem claro que odeio ser controlado, e não vai ser ela a me fazer isso.

- Seu babaca de merda. - olho para trás com o susto que tomei.

Juliana está parada atrás de mim, com os braços cruzados e uma tromba enorme no lugar da boca. Está vestindo um macaquinho de flores e uma sandália rasteira, seus cabelos estão soltos balançando conforme o vento os leva e minha namorada está sem maquiagem e de acessório, apenas o celular na mão.

Amor Proibido (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora