Capítulo 30

357 21 11
                                    

Nicolas POV

Talvez minha namorada esteja morta e eu não saiba. Juliana está dormindo a muito tempo.

Ontem a noite fizemos sexo apenas uma vez, eu, iludido estava achando que iamos virar a noite esquentando a cama, me decepcionei. Depois daqueles orgasmos loucos que Juliana teve, quando voltei do banheiro a vi simplesmente desmaiada de baixo dos lençóis. Inconformado, deitei ao seu lado e dormi, também um pouco cansado.

O lance é: já são oito e meia da manhã e Juliana não deu nem sinal de vida, está dormindo na mesma posição desde a noite passada.

Que bela merda.

A nossa intenção nem era passar a noite no motel, e sim fazer coisinhas e voltar para casa. É perigoso estarmos aqui, ambos passamos a noite fora e vamos ir para casa juntos. Nossos pais com certeza vão desconfiar de algo.

- Baby, acorda. - me aproximo de Juliana dizendo. Me espreguiça um pouco e ponho meu rosto na curva do seu pescoço, aspirando seu cheiro gostoso e sorrindo em seguida, com as lembranças do seu orgasmo de ontem a noite. Juliana nem se mexe. - Baby, já são oito e meia da manhã. - passo a mão em seus cabelos, ela está virada para o outro lado, com a coberta na altura dos ombros e continua a não se mexer. - Ju, pelo amor de Deus, você está viva? - balanço levemente sua cabeça e nada.

Que saco.

Levanto da cama resolvendo deixa-la, então caminho até o banheiro e nele faço minhas higienes matinais, depois tomo um banho e quando volto para o quarto com a toalha enrolada na cintura, vejo que finalmente Juliana acordou. Está a se espreguiçar na cama e assim que me enxerga sorri.

- Bom dia. - murmura rouca.

- Bom dia! Já estava achando que você tava morta. - ela ri e senta na cama,  espreguiça o corpo e faz uma careta. 

- Quase morta. - me analisa sorrindo. - Você acabou comigo.

- Obrigada! - me gabo.

- Pelo que?

- Por elogiar a minha performance na cama. - Juliana faz uma careta como se eu fosse um idiota e caminho pelo quarto catando minhas roupas pelo chão, enquanto as visto, Juliana se levanta nua e vem em minha direção coçando os olhos.

- Dá beijo. - pede fazendo biquinho. Solto uma risada e seguro em seu rosto, então colo nossos lábios em um selinho demorado. - Que horas são?

- Umas oito e quarenta.

- Merda! Vou perder quase três aulas na faculdade. - ela cata suas roupas do chão e corre para o banheiro. - Já volto. - fala em seguida batendo a porta do banheiro.

Beleza.

.

Chegamos em casa por volta de trinta minutos, estaciono o carro de Juliana na garagem e a mesmo logo salta saindo correndo e entrando em casa, sem nem me dar tempo de parar o carro direito.

Como essa criatura gosta tanto de estudar?

Saio do carro, tranco o mesmo e entro em casa pela porta da garagem que dá para a cozinha. Não tem ninguém nela, acho que nossos pais já foram para a empresa e Janete deve estar em seu quartinho assistindo ao jornal da manhã o qual ela é viciada.

Subo as escadas de casa e parto para o meu quarto também me arrumar para ir ao inferno, digo, faculdade.

.

Juliana POV

Assim que entro em meu quarto, dou de cara com a personificação do mal sentada em minha cama.

Amor Proibido (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora