Amor Proibido (Concluída)

Capitulo 29

Juliana POV

Eu queria ir direto para um motel, mais Nicolas insistiu para comermos antes, disse que estava com fome e eu precisava me alimentar também. Resolvi aceitar por que eu queria meu namorado cheio de gás mais tarde comigo na cama.

Ele escolheu uma pizzaria, nada melhor que uma pizza para comer em uma noite de segunda-feira. Entramos no estabelecimento, escolhemos uma mesa ao fundo e sentamos lado a lado. Nicolas e eu fizemos o pedido de uma pizza media e um chop para cada um. Ele estava dirigindo, mais um sò não doi. Quando o garçom trouxe nossas bebidas e se afastou, abracei Nicolas pelo pescoço e levei meu rosto em sua curva. Meu namorado riu e colocou uma mão em minha coxa.

- Te ver assim está me deixando louco. - ele disse baixo e beijou meu ombro.

- Não sei o que está acontecendo comigo, só sei que estou com muita vontade. - tirei meu rosto da curva do seu pescoço e rimos juntos antes de darmos um selinho. - Mudando de assunto: como foi seu dia? - peguei o copo de chop e dei um gole.

- Normal. Voltei da faculdade, fiz academia e consegui terminar o meu TCC. - ele acariciou minha coxa em quanto falava. Quase abri minhas pernas quando ele subiu até a ponta dela. Suspirei e tomei mais um gole da minha bebida. O que no caso ia piorar minha situação. Digamos que álcool me deixa mais solicita.

- Falta pouco menos de duas semanas para a sua formatura.

- Sim. - ele me encarou, agora sério. - Minha tia me ligou mais cedo para falar que já comprou a passagem para o Canadá e está guardando a minha vaga no hotel. - desviei nossos olhares para que Nicolas não visse o quanto essa notícia me deixou triste. Eu o amo demais, sou louca por ele, mais não posso ser egoísta e pedir para que fique aqui, esse sempre foi seu sonho; morar fora do país e trabalhar também, depois que ganhasse uma experiência e juntasse um dinheiro, fazer um mochilão pelo mundo, ser livre, como ele sempre sonhou.

Antes de se casar com o Roberto, a mãe de Nicolas era uma mulher livre, viajava pelo mundo, conhecia novas culturas, até que em uma viagem dessas conheceu o pai de Nicolas, se apaixonou e abdicou de todos os seus sonhos por ele. Nicolas me contara que ela sempre mostrava as fotos para ele de países que havia conhecido e uns que não deu tempo de conhecer. Meu namorado tem todas essas fotos até hoje e é fissurado nessa coisa de "ser livre" esse é o mantra dele. Quando éramos adolescentes eu achava isso uma obsessão, coisa de menino que mais tarde iria amadurecer e parar de pensar assim. Ele cresceu, seus ideais amadureceram mais o seu sonho nunca morreu. Hoje em dia eu entendo muito bem esse sonho dele. Não tinha nada a perder, nenhum parente aqui, nenhuma ligação forte ja que seu pai nem liga para a sua existência. Mais agora, agora ele tem a mim. Eu o amo e ele me ama, como isso vai ficar?

- Que bom. - tentei lhe entregar o meu melhor sorriso, mais ele percebeu que eu não estava bem. Muitos anos de convivência dá nisso.

- Baby, vamos dar um jeito. - ele diz suavemente e sorri, tento me tranquilizar mais é impossível. Nosso futuro está nas mãos do destino.

- Eu estou feliz mesmo por você. - digo com sinceridade. - Mais é que...será que nosso relacionamento vai sobreviver a distância? Eu não sei o que quero para a minha vida, sò sei que viajar pelo mundo não é uma opção, Nicolas. - ele assente muito sério. - Era nisso que você estava pensando?

- Hum...Para ser sincero, sim Juliana. Era nisso que eu estava pensando. - assume e então se cala. Ficamos em um silêncio muito desconfortável. Sua mão apertando a minha coxa com força.

- Amor...

- Deixa isso pra lá, Juliana. Não vamos estragar nosso clima bom, ainda temos duas semanas para pensar. - assinto com um sorriso fraco. Ele chega até minha orelha e sussurra. - Ainda quero você assim, cheia de tesão quando fircamos sozinhos. - fico quente de novo e mordo o labio para conter um sorriso.