Capitulo 12

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Juliana POV

Enquanto Nicolas vestia suas roupas, fiquei em silêncio olhando para ele. Toda a casa estava silenciosa e provavelmente nossos pais haviam voltado para a empresa.

Nicolas vestiu a camisa e me olhou.

- Você sabe, né...? Isso não vai mais acontecer. - eu disse.

Ele me olha e assente, está sério, muito sério.

- Vou nessa. - da meia volta já completamente vestido e coloca a mão na massaneta, levanto enrolada no lençol e o agarro por trás.

- Não fica chateado. - sussurro.

- Tudo bem, a escolha é sua. - suas costas estam rígidas, sei que ele está muito zangado. Não concordamos em nada dessa situação. Ele acha que irmos para a cama é normal, natural, na verdade é, mais eu não consigo, não quero prejudica-lo caso nossos pais descubram, e vou ter que inventar uma mentira convincente para minha mãe quando ela vir conversar comigo hoje, por que ela vai vir. Por isso Nicolas e eu temos que nos afastar, sei o quanto Roberto pode ser mal com ele.

Eu amo o Nicolas, amor, paixão, esses dois sentimentos estão ligados.

- Vai ser melhor assim. - digo e ele tira meus braços de sua cintura, então abre a porta do meu quarto e saí.

.

Tomei um longo banho e desci para comer alguma coisa.

Entro na cozinha e Janete está preparando algo, caminho até ela e vejo que está confeitando uma torta de chocolate.

- Nossa, que delícia. - digo e passo um dedo pelo chocolate, levando aos lábios.

- Para de ser criança, menina. - diz brava e me bate com uma colher de pau, dou risada e beijo seu rosto. - Seu almoço está na geladeira, é sò esquentar.

- Você é perfeita mesmo. - digo e vou fazer o que ela disse, Janete me olha um pouco mais seria e então volta a terminar de confeitar o bolo.

Estou me sentindo demasiadamente triste, um vazio me preenche e tenho raiva disso.

Por que quem ama sofre tanto?

Estou sentindo a falta dele.

Como em silêncio e decido ir para a academia após o almoço, então assim que acabo deixo o prato na pia e me despeço de Janete.

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Corro cinqunta minutos na esteira, o suor escorre pelo meu corpo, estou tão frustrada que despesjo esse sentimento na corrida. Gosto de correr e fazer yoga, me mantém saudável e no peso certo.

Vou diminuindo a velocidade da esteira até que paro.

Meu celular vibra no porta trecos e o pego. É uma mensagem de Carol.

Carol;

Tequila?

Dou risada com a forma que ela me chama para ir a balada. Hoje é sexta feira e não há mal nenhum em curtir uma balada no final de semanda com minha melhor amiga louca.

Mais a tequila não me trás boas recordações.

Juliana;

Eu topo, mais sem a tequila, beleza?

Carol;

Vou aceitar.
Passo aí com o taxi as onze.

Juliana:

Certo.

Desligo o celular e saio de cima da esteira. Caminho pela Jardim da casa enorme que vivemos, esse lugar me da paz, adoro catar verduras com Janete na orta de vez em quando e amo fazer yoga no mato verdinho e baixo. Passo pela piscina e aceno para o piscineiro que a limpa.

Amor Proibido (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora