𝐒𝐇𝐔𝐓 𝐔𝐏, 𝐅𝐔𝐂𝐊 𝐌𝐄.

01 - "Que seja"

Voltei...
mas irei poupar vocês de falação no início, leiam no final do capítulo.

BEM VINDOS!
___________________________

Acordar cedo não é o meu forte, mas hoje é dia de mudança, estou prestes a sair de casa e da minha cidade Riverdale direto para uma das fraternidades de Havard.

Havard, eu estou indo para Havard, pai.

Não sei porque a ficha ainda não caiu, eu estudei tanto por essa vaga, deixei de lado muita coisa para conseguir passar. Sempre foi o meu sonho, e depois que perdi a minha inspiração de estudo, meu pai, conseguir dar a volta por cima e ir para Havard se tornou ainda mais meu o foco.

Saio da cama e vou para o banheiro fazer minha higiene matinal, assim que coloco a escova de dentes na boca, ouço batidas da porta do quarto, é minha mãe. A coitada está mais ansiosa que eu.

- Oi querida, só vim ver se acordou. - Ela disse já na porta do banheiro.

- Bom dia, mãe. Só estou começando me arrumar antes de descer para tomar café. - Digo depois de cuspir a pasta na pia.

- Certo, te espero lá em baixo. - Ela diz saindo do quarto.

Minha mãe e eu moramos sozinhas, sou filha única, o que nem sempre é ótimo, sempre tive a antenção totalmente voltada para mim.
Eu e ela compartilhamos tudo uma com a outra, tudo mesmo. Hoje vivemos uma pela outra, isso desde que perdemos o homem da casa.

Tomo banho e me troco, opto por usar uma saia jeans com um cropped bufante nas mangas, discreto para o horário, nós pés coloco um mule.

Eu deveria está indo para fraternidade apenas nas segunda, como eu achei que seria, mas recebi uma email da direção da universidade em convocação dos alunos para antecipar a ida para hoje, sexta feira. Segundo eles, querem que os alunos tenham alguns dias para conhecer e se acomodar melhor na fraternidade antes do início oficial das aulas.

Achei justo, já que lá será o lugar onde irei morar por um bom tempo até minha formação.

Pego as últimas coisas necessárias e desço ao andar de baixo, encontrando minha mãe já na mesa tomando café.

- Porra, achei que fosse me esperar. - digo lhe deixando um beijo no topo da cabeça.

- E eu achei que você tivesse entendido que gostaria que mudasse esse vocabulário. - Fala me repreendendo.

- Tá mãe, desculpa. - Digo sentando a sua frente.

- Você pegou tudo certinho? Não vou poder ir para tão longe, caso tenha esquecido algo.

- Eu peguei tudo sim, dona Amy. Relaxa.

- Minha única filha está indo para Havard, eu não faço ideia de quando irei vê-la de novo e ela me pede para relaxar? - Ela fala diz tomando um gole do café. - Isso é impossível, Lil.

Nós conversamos enquanto tomamos café, o que faz o tempo passar rápido, preciso está no aeroporto antes do horário que avião parte, resumindo, já deveria está lá.

- Certo. Eu preciso ir, tenho meia hora para chegar ao aeroporto, não quero perder meu vôo. - Digo ficando de pé. - Você vai me deixar, né?

- Claro que sim, mas você mal tocou no café e... - Ela me olha e logo entendeu meu olhar de repreensão.

Mães e seus exageros.

Nós saímos de casa e não demorou muito para chegar ao aeroporto, ainda faltam dez minutos para meu vôo sair, e ainda tenho que passar as malas pela revista e esteira. Digamos que quase me atrasei, já que sou a única fazendo isso.