21 - "Talvez eu goste de babacas"

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Algumas revelações nesse capítulo e o ódio vai surgir por um personagem...
Espero que gostem
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Os últimos dias tem sido angustiantes para mim, isso apartir do momento que recebi a ligação do meu advogado me informando que preciso está em Los Angeles daqui uma semana para finalmente saber o que irá acontecer com a herança deixada por minha mãe. Herança essa que tem trago muita dor de cabeça.

Meu pai obviamente iria cair em cima querendo ficar com tudo, mesmo ele sendo um maldito advogado que é e bastante reconhecido e diante disso, ter conseguido seu próprio império financeiro.

O meu irmão parece ter sofrido uma lavagem cerebral do nosso pai, desde pouco antes do falecimento de nossa mãe, Melanie, ele se uniu a Matthew de uma forma que eu não sei exatamente explicar o porquê.

Talvez Jordan queira garantir seu Império, ou melhor, o império do Matthew.

Eu achei que nesse momento de infelicidade, digamos assim, Charles ou Camila poderia ir comigo até Los Angeles, eu nunca conseguiria lidar com isso sozinho, não conseguiria ficar de frente ao dois homens que me deram as costas e mais me decepcionaram nos últimos meses.

Meu pai e meu irmão, dois homens que talvez eu nunca mais terei uma relação famíliar novamente.

- Tudo bem, Camila, eu não vou ficar chateado. - Digo tentando tranquilizá-la. - Eu sei que você e Charles estão juntos agora e não querem ficar longe um do outro para lidar com meus problemas.

- Qual é Cole, não é isso cara. Você sabe que precisa lidar com isso sozinho. - Charles diz tocando meu ombro. - Você pode passar por isso sozinho.

- É, afinal você precisa parar de fugir do Matthew, precisa mostrar que não tem medo dele ou que não se sente intimidado por ele. - Camila me abraça. - Eu te amo, mas você não é mais aquele garoto e não precisa da gente lá.

- Tudo bem. Acho que preciso mesmo fazer isso sozinho mesmo.

Por um lado, torço para essa semana passar rápido para poder resolver tudo isso logo, mas por outro, gostaria que Jeffrey me ligasse novamente e dissesse que tudo foi cancelado.

Saio do meu quarto e vejo em um único segundo, Lili descer para o andar de baixo e quase desisto de fazer o mesmo. Ela tem me ignorado, só fala comigo o necessário e isso é quase nada.

Por alguma razão sinto raiva disso, por não poder falar com ela ou de ouvi-la me xingar, ela é chata na maior parte do tempo, mas é uma chata que eu gosto de ter por perto.

Quando chego no andar de baixo, ela está sentada em uma das banquetas apoiada na bancada tomando uma cerveja. Eu passo por ela, vou até a geladeira, pego uma cerveja e logo em seguida pego o abridor que está na frente dela.

Ela me olha tão rápido que mal tenho certeza se ela me olhou mesmo. Eu me atrevo a sentar na banqueta a sua frente, o que faz ela agora sim me olhar fixamente.

- O que? - Ela pergunta indiferente. Eu não respondo. - Por Deus. - Ela rola os olhos, o que me faz rir. - Pare de pensar essa merda.

- Não pensei em nada.

- Ah, tá bom. - Ela toma um gole da bebida.

- Eu gostaria de saber porque você está me ignorando agora. - Ela encara as próprias mãos. - Porque ficou daquele jeito outro dia, lá no carro.

𝐒𝐇𝐔𝐓 𝐔𝐏, 𝐅𝐔𝐂𝐊 𝐌𝐄.Onde histórias criam vida. Descubra agora