30 - "...Lili Reinhart, minha namorada"

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Acordo sentindo um peso sobre mim e percebo que se trata de Cole, me fazendo lembrar automaticamente da noite passada. Como sempre, ele dorme feito uma rocha e mal se move quando eu me mexo ao seu lado.
Tento sair da cama, mas não consigo, então tento afastá-lo, mas ele continua sem se mover do lugar.

Tiro seu braço de cima da mim e finalmente consigo sair do lugar, mas quando tento sentar, sinto uma leve dor entre as pernas e novamente os flashes de ontem vem na minha cabeça me fazendo sorrir de leve.

Sim, feito uma Idiota.

  - Pegou pesado dessa vez, Cole. - Sussurro para mim mesma.

  - Falando sozinha de novo? - Ele diz.

  - Não estava dormindo? Seu cretino. - Digo fazendo ele rir.

  - Do que está falando? Peguei pesado com o que? Nem sou tão pesado assim. - Ele vira na cama olhando para o teto.

  - Não estou falando disso. Estou falando de não conseguir sentar direito. - olho para ele que balança a cabeça negativamente e rindo. - Acha isso engraçado?

  - Não. Eu só estava lembrando do que rolou aqui. - Ele avalia o quarto. - Isso aqui tá uma zona.

  - Deixa de ser idiota. - Jogo um travesseiro nele. - O que devia ter lembrado você não lembrou, né?

  - O que? - Olho para ele novamente. - Porra Lili, a camisinha. - Ele da uma pulo da cama. - Caralho.

  - Relaxa aí, eu posso tomar remédio. - Fico de pé. - Mas você tem que ir na farmácia, eu esqueci o meu na fraternidade.

  - Tá, eu compro. - Ele me observa ir até o banheiro. - Quer remédio para dor também? - Ele ri de mim.

  - Vai se foder, filho da mãe. - Digo batendo a porta.


*

São pouco mais de 03:00 horas da tarde e nós estamos tomando café da tarde com minha mãe. Ela ficou bem feliz por Cole ter conseguido ficar com o que realmente merecia ficar. E ficou mais feliz ainda quando soube que Matthew não ficou com nada.

Minha mãe e Cole se deram terrivelmente bem e isso acabou me agradando um pouco. Ele não tem a um tempo uma figura feminina madura para aconselhar ou até mesmo confortá-lo. De alguma forma minha mãe sabe disso e se esforça o máximo para fazer Cole se sentir bem acolhido e confortável na nossa casa.

  - Vocês dois deviam aproveitar e comemorar essa noite, só vocês dois. - Minha mãe diz e eu logo entendo o que ela quer dizer.

  - Ah não eu...

  - Eu acho uma ótima idéia. - Cole me interrompe entrando no joguinho dela.

  - É sério? Isso é extremamente estranho.

  - O que? Uma mãe aconselhando a filha a sair com o garoto que ela gosta? - Eu troco um rápido olhar com Cole. - E nem diga que: "não é nada disso", você demostrou isso quando quase desmoronou o andar de cima ontem.

  - MÃE! - Digo fazendo Cole rir. - Desnecessário isso.

  - A sinceridade é demais para você? - ela diz acompanhando Cole com uma risada alta.

  - Ai meu Deus, eu vou para o meu quarto. - Digo ficando de pé. Mas antes de sair me aproximo de Cole e sussurro. - E você vai direto para a farmácia.

𝐒𝐇𝐔𝐓 𝐔𝐏, 𝐅𝐔𝐂𝐊 𝐌𝐄.Onde histórias criam vida. Descubra agora