Os Melhores Presentes

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Oieee pessoinhas!

Ai, esse conto acabou comigo ಥ_ಥ mas no bom sentido. Acabei de terminar de escrever, tá fresquin. Espero que vocês se emocionem também! 

Quem ainda tiver alguma ideia de conto, pode deixar aqui.

Boa leitura!

...

— Yan? Yaaaaaaan — chamou alguém, me chacoalhando pela cintura. — Acorda, queridão!

Soltei um resmungo sonolento, arrastando o braço até alcançar meu celular, no canto da cama. Apertei o botão lateral, fazendo a tela acender e me cegar por um momento. Pisquei algumas vezes até conseguir me acostumar com a luz e enxergar o relógio. Eram cinco e cinquenta e nove da manhã, segunda-feira, dia quatro de junho.

— Parabéns, Yaaan! Parabéns, uhu, parabéns, uhu! Hoje é o seu dia, que dia mais feliiiiz — cantou minha mãe, animada até demais para àquela hora da madrugada.

Acabei rindo. — Espera eu acordar pelo menos.

— Nem pensar. Eu mal vou ficar com você hoje, tenho que aproveitar. Senta logo.

Virei de barriga para cima e me apoiei no colchão para me sentar, e assim que o fiz, um embrulho foi colocado no meu colo.

— Tenho certeza que você vai gostar.

— Não precisava, mãe...

— Então devolve. — Ela puxou o presente, mas o segurei a tempo.

— Não vem não, você já me deu. — E ela deu risada. — Obrigado.

— Abre logo! — exclamou, apoiando os braços na minha cama e o queixo nas mãos juntas.

Sem enrolar, puxei as fitas adesivas com cuidado, enquanto ela resmungava que era para rasgar o embrulho de uma vez, e puxei algo que parecia um estojo, à primeiro toque, do saquinho. Virei o estojo nas mãos, tentando entender onde era a abertura, até que achei o pequeno botãozinho de pressão.

Puxei a aba e o estojo se desenrolou.

— Nessa luz porca vai ser difícil enxergar, cabeçuda — reclamou minha mãe consigo, indo abrir a janela, voltando rapidinho.

Arregalei os olhos para aquele estojo cheio de pinceis, dos mais variados tamanhos e tipos.

— Mãe... isso deve ter sido o olho do cara — comentei, abismado e admirado.

— Barato não foi não, mas você merece. Eu sei que você queria mais pinceis pra sua coleção. E ah, todos são de pelos sintéticos, viu? Me certifiquei disso antes de comprar... Gostou?

Deixei o estojo em cima da coberta, com cuidado, e me arrastei até a escada do beliche. Pulei para o chão e abracei minha mãe com força pelos ombros, enquanto ela cercava minha cintura. Eu já estava mais alto do que ela.

— Amei, mãe. Valeu mesmo.

— Que bom. — Ouvi seu sorriso. — Eu te amo, viu?

— Eu também te amo. Muito, muito.

Nosso momento bonito foi interrompido pela musiquinha do despertador. Minha mãe deu alguns tapinhas nas minhas costas e me soltou.

— Vai, hoje você tem um longo dia de parabéns pela frente.

Desliguei o despertador, aproveitando mais uma vez para admirar meus pinceis novos, ansioso para poder usá-los, e fui para o banheiro começar o dia. Assim que terminei de me aprontar, andei até a cozinha, onde o café me esperava na mesa, com minha mãe já em seu lugar de costume.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora