Capítulo 163 - Os Dias Passam

878 89 67
                                    

Hei, pessoinhas!

Tudo certo? Vamos dar um pulinho no tempo para apressar alguns acontecimentos, que particularmente estou ansiosa para escrever xD

Boa leitura!

***

Quando acordei e senti um peso na minha barriga e entre o ombro e o pescoço, abri um sorrisinho e os olhos, vendo a cabeça de Yan apoiada em mim e seu braço sobre o meu tronco. Era a coisa mais fofa que eu já tinha visto. Eu não queria me mexer, porém, minha bexiga estava cheia e eu realmente precisava ir no banheiro ou poderia molhar o colchão.

Devagar, tirei o braço dele de cima de mim ao mesmo tempo que me afastava, tentando não mexer a cama. Me sentei, tendo a certeza de que ele ainda dormia e levantei, notando que Lili e James não estavam por ali. Fui ao banheiro e depois desci para a cozinha, já ouvindo eles conversando.

— Bom dia, donzela — desejou Lili sorrindo, segurando uma xícara perto do rosto, apoiada na ilha.

— Bom dia. — Ri do seu tom e me sentei na banqueta ao lado de James. — Já comeram? — Dei uma olhada para trás, vendo a mesa já posta.

— Não, só fiquei com vontade de tomar café. Fiz agora.

— Já se sente a dona da casa, né? — brinquei.

— Me sinto confortável o suficiente para cozinhar sem alguém daqui por perto. — Deu de ombros.

— Já somos da casa, Bru — comentou James, rindo da Lili.

— Eu sei, estou brincando.

Lili virou o rosto para a porta, e James e eu olhamos também, por reflexo, vendo Yan entrar bocejando. Como era lindo a carinha de sono dele.

— Não tá um pouco cedo para acordar num domingo? — perguntou ele, parando do meu lado.

— Ué, então volta a dormir — respondi rindo.

— Não vou conseguir. E tô com fome.

— Eu vou cutucar o Júlio pra gente comer logo. — James levantou e saiu da cozinha.

Lendo o pensamento uma da outra, Lili e eu já seguimos para a mesa, nos sentando lado a lado. Yan se sentou na cadeira a minha frente e começamos a nos servir. Logo os dois meninos vieram e se juntaram a nós.

Enquanto meu namorado explicava a sensação de pisar em coisas estranhas no mar, fiquei o admirando, pensando em como aquilo poderia ser real. Yan ali, com a gente, na casa do Júlio, era algo que eu nunca imaginaria. Não só ali como em outros lugares. Era uma coisa de louco. Ainda tinha a impressão que era tudo coisa da minha cabeça.

Depois de comer, os meninos foram arrumar a bagunça do quarto e nós duas fomos lavar e secar as louças.

— Você nem tá feliz, né? — questionou Lili, ensaboando as xícaras.

— Nem um pouco. — Ri, a observando.

— Vocês deram uma escapadinha de noite, não foi? — maliciou, e eu corei, mesmo que não tenha sido nada combinado.

— Não, eu fui beber água e depois ele apareceu lá pra beber também.

— Mas com certeza vocês aproveitaram um pouco. Vocês demoraram um pouco pra voltar. Eu acho. Estava meio dormindo, perdi a noção do tempo.

Eu sabia que minha cara ia me entregar de qualquer jeito, então nem adiantaria negar. — Sim, né.

— Hm. Gostei. São espertos. Deram uns beijinhos onde?

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora