Capítulo 88: Isso é tão fanfic

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HELLOOOOOOO! 

Aposto que estão ansiosos para esse capítulo :BB ~pq será né aaaaaaaaa eu também tô

Chega de enrolação, bora lá. Boa leitura!

***

A luz foi acesa e eu pisquei, ficando cega por um momento, até que vi Bebê ali, me segurando.

— O que você tá fazendo? — cochichei.

— Ué, eu tinha que pegar alguém. — Começou a me empurrar para o meio do quarto, com um sorrisinho de quem tava se divertindo.

Assim que paramos no centro, dei uma olhada rápida para os lados, encontrando algumas das meninas com cara de decepção, e Lili com uma expressão de quem estava na dúvida se tinha gostado ou não. De relance vi Yan logo atrás dela, mas não quis olhá-lo diretamente.

Ai Deus, por que ele tinha que estar aqui?

As meninas começaram a cochichar entre si.

— Pode ser no rosto? — perguntei, sussurrando, para Bebê.

— Até parece — cochichou também, chegando perto. —Você não acha que isso pode causar ciúmes no Yan e assim ele vai tomar uma atitude?

— Eu não quero causar ciúmes e nem que ele tome atitude.

— Claro que quer. Você só é tímida demais pra falar isso.

— Vai, gente! — Tamiris nos apressou.

Bebê me olhou com uma cara de "ou vai ou vai". Suspirei e ergui o rosto, fechando os olhos com força.

Não olha isso, Yan.

Senti os lábios de Bernardo levemente abertos sobre os meus. Começaram a contar.

Quando eu achei que fosse beijar meu amigo? Nunca. Ainda mais ele! Tudo bem, é uma brincadeira, um beijo simples. Talvez eu até estivesse achando graça, se o Yan não estivesse vendo tudo isso.

Tá, Bruna, tenta esquecer isso. Vocês não têm nada, não fizeram mais nada, então tá tudo bem.

— Três... dois... um!

Abri os olhos, mas Bebê continuou ali, e notei que ele estava segurando a risada. Empurrei sua cabeça com as mãos e me afastei.

— Chega.

Ele soltou a risada e ainda deu um beijo na minha bochecha, se erguendo. Colocou um braço no meu ombro e me deu um meio abraço.

— Como eu gosto de te encher.

— Eu já sei disso. — Me esquivei dele e voltei para a minha cama.

Todos voltaram para o círculo e continuaram a jogar. Yan sentou na ponta da cama, quase na minha frente.

— Eu vou pro meu chalé, tá tarde já — avisou, falando baixinho.

Ai, merda.

Será que ele ficou chateado? Mas também, o que eu vou falar? Agora a vergonha tá batendo na minha cara.

— Tá...

Ele me observou por um tempo. — Você tá brava com ele?

— Eu... — Eu tô? — Não sei, ainda não pensei nisso.

— Eu bato nele, se quiser — brincou, com um sorrisinho divertido.

Sorri. — Valeu, mas não precisa. Qualquer coisa eu mesma bato.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora