Capítulo 108: Hora de Estudar

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Ei, pessoinhas! Tudo certo?

Continuamos com a festa da Lili, um momento fofo com o Gean (para variar um pouquinho) e uma semana de estudos!

Boa leitura!

***

Lili e eu corremos para a cozinha.

— Mãe, temos uma emergência! — exclamou Lili.

— Como assim? — A mãe dela nos olhou, alarmada.

— Eu descobri agora que o Yan não come carne e nem nada que tem leite.

— Ué, por quê?

— O leite é porque ele é intolerante, e a carne já não sei. O que podemos fazer pra ele comer? O coitado tá comendo só amendoim.

— Vocês podem fazer brusqueta — sugeriu Luana.

— E o que é isso? — Lili questionou.

— Torradas com tomate picado, basicamente.

— Então ajuda a gente, tia! — Lili foi até a geladeira e empilhou vários tomates nos braços.

— Tem pão aí, Mi? — Luana perguntou para a irmã.

— Sim, mas tem que ver se tem leite. — Michele abriu um dos armários, procurando, e quando encontrou o pacote, leu o rótulo. — Que sorte, não tem. É pão italiano. — Entregou a ela.

— Ótimo. Bru, toma. — Me entregou. — Corta em fatias, não muito finas, mas também não muito grossas.

Peguei um lugarzinho na pia, e comecei o trabalho. Enquanto eu cortava o pão, e Lili picava os tomates, Michele passava azeite nas fatias já cortadas e as grelhava na frigideira. Luana fez tipo uma salada de tomate temperada com sal, pimenta, orégano, salsinha e manjericão fresco. Depois, colocamos a cobertura nos pães e levamos a forma para o forno. Nesse meio tempo, Michele começou a fritar umas tiras de polenta empanada, dizendo que Yan também poderia comer.

Em menos de meia hora, voltamos para fora com dois petiscos exclusivos para Yan, que estava com Matheus no sofá, e paramos em sua frente, mostrando os pratos.

— Caramba... fizeram tudo isso só pra mim? — perguntou ele, boquiaberto.

— Nossa, eu também quero. — Mateus falou, pidão.

— Sai fora, é só meu — Yan brincou, pegando uma brusqueta e a mordendo. — Hm... Isso tá muito bom — falou de boca cheia e engoliu. — Obrigado, de verdade.

— Não foi nada. — Lili ficou toda orgulhosa. — Acho que vou até falar pra minha mãe fazer mais, assim não vão roubar sua comida.

— É uma boa ideia. — Mateus riu, pegando uma tira de polenta.

Pronto, alimentarmos Yan, e Lili aquietou, sabendo que agora ele comeria mais coisas.

O resto da festa ocorreu tranquilamente, sem mais berros ou comentários de parentes chatos. O parabéns foi cantado tarde, e Lili pediu para que Mateus e Yan ficassem, já que ela queria fazer tipo um acampamento no quintal, e eles aceitaram.

No final, como todo mundo ajudou na limpeza, a folga veio rápido. Estava uma noite quente, mas o mesmo tempo, gostosa.

Anderson arranjou um projetor para nós e o instalou na frente de uma das paredes do quintal, e assistimos alguns filmes de comédia, deitados e sentados em sacos de dormir e colchões infláveis.

Foi uma noite incrível. Todos estavam interagindo, até mesmo Júlio e Mateus, o que foi uma grande surpresa.

Eu nunca pensei que pudesse estar "envolvida" com dois meninos, e ainda menos que eles estivessem no mesmo lugar, mas... eu precisava admitir que foi legal vê-los se dando tão bem. Apesar de eu ainda me sentir um pouco mal por esconder aquilo de Yan, também achava que talvez não tivesse sentido em ele saber, afinal, não tínhamos nada, e logo ele iria embora.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora