Capítulo 81: Acampamento

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OOOEEEEEEEEEEE PESSOAS! Tudo bom?

Preparados para o tããooo falado acampamento? Aaaaaaaaaah!

Esse capítulo é só o comecinho de tudo :BB

Espero que gostem e boa leitura!

***


Depois daquela hora na sacada, não vi mais Yan. Nem no café, nem na janta. Tudo bem, ele poderia estar arrumando as coisas dele, mas... não precisava ficar sem comer, né.

Acordei cheia de preguiça e me troquei devagar. Ouvi toques na porta, e ela foi aberta.

— Bru? — Lili chamou, entrando. — Acordou atrasada de novo?

— Não. Só tô com preguiça mesmo. — Calcei meus sapatos.

— Preguiça? Isso tem cara de Yan — comentou com um sorrisinho compreensivo.

Dei uma olhada rápida para ela e suspirei, ficando de pé. Eu nem precisava tentar negar.

— Bru, não fica assim. Vai ficar desanimada por que ele não veio falar com você? Para, vai. É só o segundo dia dele, imagina como ele deve estar enrolado com as coisas.

— Não consigo evitar. — Puxei a mochila para o ombro. — É como se... Sei lá, tanto faz falar comigo.

— Olha aqui, não começa com drama. Já basta o Júlio de dramático nesse grupo — repreendeu. — Se ele não falar com você hoje, tenho certeza que no acampa ele vai. E você também pode ir falar com ele, né?

Meu rosto esquentou só de pensar na possibilidade.

— Mas eu seu que você não vai. — Deu uma leve revirada de olhos. — Vai, vamos.

Descemos e fomos tomar café. Não que eu estivesse prestando atenção, mas eu estava ouvindo com frequência as pessoas falando do acampamento. Obviamente todos estavam ansiosos.

Agora, todas as coisas que eu imaginei não pareciam ter chance de acontecer.

Vi Yan de longe no almoço, mas ele subiu logo, assim como a escola toda. Imagino que foram arrumar suas malas para o acampamento. Como eu já tinha deixado tudo no jeito, nem me preocupei, mas Lili me fez subir para ajudá-la.

Assim que entramos em seu quarto, Lili embolou as cobertas e as deixou em cima do travesseiro para ter espaço no colchão. Abriu as portas do guarda-roupa e começou a pegar as peças que ia levar e as jogar na cama.

— Você vai levar saco de dormir e barraca? — perguntei, sentando na cadeira da mesa.

— Não. Até tem lá em casa, mas Deus me livre. Tenho trauma.

— Trauma de quê?

— Quando eu tinha uns oito anos, meus pais me levaram pra acampar, e dormimos em sacos de dormir na grama. De manhã, quando acordei, me sentei e fui coçar os olhos e senti um peso na minha camiseta. — Se virou para me olhar. — Quando olhei pra baixo, tinha um BESOURO VERDE colado em mim! Quase do tamanho de uma bola de golfe! — berrou e tremeu. — Ai, credo, não gosto de lembrar. — Balançou a cabeça e deu uns tapinhas na cara.

— Ah, foi aí que você começou a ter medo de besouros?

— Sim. Foi horrível. Nunca mais durmo no mato. — Soltou o ar pela boca ruidosamente e voltou para sua tarefa.

— Depois dessa, acho que eu também nunca vou querer dormir no mato.

— Pra que dormir no frio se tem uma cama quentinha protegida por paredes e um teto, né?

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora