Capítulo 134: Na Escondidinha

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Olá, pessoas!

Hoje sim o negócio tá bom! Uns vão gostar, outros não, mãaasss... ¯\_(ツ)_/¯

Boa leitura!

***

O vento, em conjunto com a água ainda impregnada em mim e nas minhas roupas, estava me fazendo ficar gelada, e precisei me abraçar para tentar me esquentar.

— Tá com frio? — James perguntou, chocado, como se eu fosse doida.

— O vento tá gelado, né.

— Tá maluca.

O senti passando o braço por meu ombro e deixando o outro apoiado em minha barriga, cruzando os dedos, como se estivesse me abraçando de lado.

— Você é muito frienta.

— E você é calorento demais. — Dei risada.

Não tinha como não comparar a situação com minhas poucas experiências, mas... Aquilo não era igual quando Yan me abraçava ou ficava perto. Não tô dizendo que era ruim ou menos bom. Era algo mais seguro, digamos assim. Eu já não sabia como explicar. Eu sempre me senti segura e acolhida ao lado de James, então era como se eu soubesse que nada me afetaria.

Dei uma espiada nele, vendo seu cabelo molhado e bagunçado, seus cílios mais escuros por causa da água, e aquele sorriso fofo que não saía de seu rosto. Era engraçado.

James notou minha observação e me encarou. — Que foi?

Ele estava tão fofo que... Acabei rindo.

— Ih, endoidou de vez. — Sorriu, achando graça.

Observei seus olhos verdes, pensando que ele foi a primeira pessoa com aquela cor de olhos que eu já vi na vida. Ou pelo menos que convivi tempo suficiente para reparar.

— Você sempre fala que eu endoidei e tô sã até agora — cochichei.

— Será mesmo? — Estreitou os olhos. — Você pode ser uma doida esperta.

— Doida esperta? — Soltei uma gargalhada.

Ele riu também. — Vai saber, né.

Estávamos ali, nos olhando. Não havia aquela sensação de magnetismo entre nós. Não havia uma vontade louca de agarrar ele.

Bom, talvez tivesse um pouquinho sim. Talvez eu estivesse endoidando mesmo.

Mas... grande parte de mim sentia necessidade de demonstrar tudo o que eu sentia por ele. Eu tinha vontade sim de abraçá-lo e não soltar, tinha vontade de ficar ao lado dele para sempre, pois eu sabia que nunca enjoaria de seu jeito, de suas piadinhas, de suas demonstrações de carinho espontâneas...

— Por que você tá toda pensativa? — perguntou baixinho, ainda com um leve sorriso.

— Sei lá — respondi rindo, olhando para o meu colo. Nem eu estava entendendo.

— Bru — chamou minha atenção. — Fala.

De repente, meu coração acelerou, como nunca tinha feito perto dele. Eu estava com uma leve sensação de perigo, como se James pudesse saber, de algum jeito, o que estava passando pela minha cabeça e dissesse que eu estava realmente ficando maluca.

Apoiei minha mão no chão, entre nós, ainda em dúvida do que estava fazendo, e o olhei de novo. Dessa vez nossos rostos estavam pertos, exatamente como na noite anterior. Porém, diferente de ontem, eu estava confusa e com uma vontade estranha.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora