Escolhas

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Oi, pessoinhas

Acho que vocês vão ficar felizes com esse conto kk

Boa leitura!

...

Nosso sábado juntos passou lenta e divertidamente. Nos esbaldamos de açaí e bolo após o almoço, tiramos no pedra, papel e tesoura quem cuidaria da louça, e assim seguiu até a noite. Yan me levou para casa e passei o restante da noite com minha família.

No domingo, Yan apareceu lá como prometido, e ajudou Ana na mesa da cozinha, repleta de papeis, canetas, pinceis e tintas. Era muito bonitinho de se ver.

Enquanto eu estava de pé, atrás da cadeira de Yan, observando os dois desenharem, Batata começou a latir para a porta e abanar o rabo. Não demorou para que ouvíssemos o portão bater e Bernardo surgir.

— Nossa, tá tendo festival de arte, é? — brincou ele, se aproximando da mesa para olhar.

— Eu tô ficando cada vez melhor nisso, ó. — Ana mostrou sua folha para ele, que continha um desenho de um ramo de flores diversas.

— Uau, tá mesmo. Com um professor artista é fácil, né?

Yan deu uma risadinha, ainda concentrado em seu desenho, também de flores.

— Vocês poderiam criar desenhos pra tatuagens, iam ganhar uma grana.

Ana ergueu o rosto, pensando sobre aquilo.

— Será que alguém compraria?

— Talvez um estúdio. Ou vai que você trabalhe em um e faça os desenhos.

— Interessante...

— Por que voltou cedo? — perguntei a ele.

— Deixei o Carlos descansar um pouco, e eu também tava afim de tirar uma soneca na minha cama.

— E por que não tá dormindo? — indagou Ana, desenhando.

— Sei lá, deu vontade de vir aqui.

— Isso chama saudade — falei, indo agarrá-lo pela cintura e o fazendo rir.

— Nem se acha essa folgada — resmungou, passando os braços ao meu redor.

— E você gosta.

— Faço um esforço.

Por mais que Bernardo estivesse com sono, ele acabou ficando por lá e até entrou na onda dos desenhos, fazendo bonequinhos de palito e dizendo que ganharia uma competição entre os três apenas pela criatividade.

Jantamos todos juntos, e Yan e Bebê foram para suas casas.


Como de costume, Yan passou de moto para me buscar para o trabalho. Era quase vinte minutos de viagem até lá, onde eu podia ficar agarradinha com ele. De praxe, tivemos reuniões para decidir embalagens, folders, marketing de campanhas e tudo o foi necessário. Design era uma área muito legal, cheia de desafios de criatividade aliada a essência, mas também era desafiadora ao extremo, onde precisávamos exercitar nossa paciência, principalmente. Eram tantos clientes negando bons designs por besteira. E o pior eram aqueles que não gostavam, mas também não diziam como queriam. Nós tínhamos que ser videntes, ainda por cima.

Após um dia cansativo, voltamos para o nosso lar. Assim que cheguei, lavei as mãos, troquei de roupa e deitei no sofá com o celular para ver as últimas mensagens.

No nosso grupo, Lili perguntou a James sobre a proposta, e ele falou que tinha recebido o e-mail logo cedo e ficou de mandar para nós vermos. De segunda era o dia em que ele tinha aula quase o dia todo, então provavelmente não teve tempo de enviar.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora