Capítulo 126: Gata Dando Mole

981 103 129
                                    

Oi, pessoinhas!

Vamos rir um pouco nesse capítulo! Está divertido, eu acho kkk

Boa leitura!

***

Não sei como, mas Júlio concordou com Lili que seria legal ir para o bar de noite. Agora ele não tinha motivos para não gostar que ela ficasse perto de Henrique. Eu acho.

Lá para às sete e pouco da noite, trancamos a casa e fomos para o bar.

Lili estava com um vestido amarelo bebê, de verão, com alcinhas finas, um decote em coração e saia rodada. Parecia que agora ela andava ainda mais com as costas retas, empinando o peito, toda se achando. Acho que nunca vi alguém tão feliz quanto ela com o próprio corpo.

Assim que chegamos, tentamos procurar uma mesa vazia, mas não havia nem uma. O lugar estava cheio, como sempre, e acabamos ficando em uma mesa pequena na varanda.

— Vocês avisaram suas namoradas que viriam a um bar? — Lili questionou com um sorriso de canto, pronta para zombar.

— Até parece, né — retrucou Júlio. — Capaz da Monalisa querer cortar minha cabeça fora se souber.

— Que coisa feia, mentindo pra namorada. — Ela negou com a cabeça.

— Eu não tô mentindo... Só não falei nada.

James riu. — Boa tática. Eu também não falei nada, mas como foi de última hora, tecnicamente não omiti nada.

— Nossa senhora, vocês precisam de namoradas menos chatas — Lili comentou, observando suas unhas da mão direita, inocentemente.

— Desculpa aí, melhor namorada do mundo. — James a cutucou com o braço.

— Ué, não sou perfeita, mas pelo menos não sou chata. Quem ficou comigo não pode reclamar.

Júlio apoiou o braço na mesa e o queixo na mão, a encarando com uma sobrancelha erguida, como se estivesse incrédulo.

— O quê? Tem algo a dizer? — Ela perguntou com um tom sério.

Ele segurou o riso. — Não.

— Claro, porque não tem. — Cruzou os braços, também tentando não rir.

— Tudo bem, concordamos que você não é chata, mas realmente não é perfeita — James disse.

— Claro, a Erica que é, né? — Riu da cara dele.

— Ninguém tá falando dela aqui! — Deu risada, tentando puxá-la para baixo pelos ombros, porém, ela se esquivou.

— Tá bom, então. — Lili ajeitou os cabelos. — Vou pegar as bebidas. O de sempre?

— Sim — Ele e Júlio disseram ao mesmo tempo.

— Vamos lá. — Me puxou junto, e levantamos.

Fomos até o bar, vendo uns dois baristas trabalhando ali, fora Henrique que saiu da porta da cozinha, trazendo uma espécie de bacia de alumínio. Assim que a deixou em algum lugar do bar, nos viu e abriu seu típico sorriso simpático.

— Lili, Bruna! Caramba, quanto tempo que não vejo vocês!

— Pois é, a gente tava com saudade — Lili comentou, sorrindo também.

— Eu também tava! E Bruna, como você mudou, o que aconteceu? — Se apoiou no balcão com os braços.

— Ah... Coisas da adolescência. — Dei de ombros.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora