Toques

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Oie, pessoinhas!

Cá estamos com mais um conto. Espero que gostem.

Aliás, papai do céu tá vendo vocês comentando só pra pedir atualização, viu?

Agora que eu vi que esse conto tá com 5k de palavras aaaaaaaaaaaaaaaa agora que vocês desmaiam de tanto ler (e talvez de outras coisinhas ( ͡~ ͜ʖ ͡°))

Boa leitura xD

...

Enfiei o caderno de matemática e o de física na mochila, tentando não tirar o espaço das roupas, enquanto eu mordiscava o interior da bochecha sem notar. Fiquei na frente da cama, tentando pensar se tinha esquecido alguma coisa, apesar de todos os pensamentos se enroscarem e embolarem na minha cabeça.

Ai, Deus, por que eu tô sendo boba desse jeito? Por que eu aceitei? Não, por que eu ainda fico tão neurótica com isso? Não tem sentido. Tá, tem sentido sim, mas... Não seeeeeei! Pra tudo tem uma primeira vez. Eu não poderia ficar recusando os convites para dormir na casa de Yan para sempre.

A porta do quarto foi aberta, e Lili entrou, já com sua mochila, e me estendeu uma caixa média. Confusa, dei uma olhada para a embalagem e franzi o cenho.

— Pra que isso?

— Pra você aparar a grama — ironizou.

Demorei dois segundos para notar aquela frase tinha dois sentidos, uma irônica e outra metafórica. Dei uma arregalada de olhos, e Lili riu.

— Já até sei o que você vai falar, mas confia em mim, mesmo que você não tenha a intenção, pode ser que aconteça, e aí você vai me agradecer eternamente.

Eu sabia que ela estava certa. Eu não tinha a intenção, mas e se rolasse?

Peguei a caixa, com as bochechas quentes, vendo que haviam quatro opções de pentes.

— Aconselho você usar o de três, ou no máximo o de seis. São os menorzinhos.

— Valeu... Mas eu tenho lâmina aí.

— Não faça isso, sério. — Ela apontou o dedo para mim. — Você vai ficar com uma coceira dos infernos se usar aquilo.

Soltei um suspiro e concordei. Lili pegou a caixa de volta, a deixou em cima da cama e me abraçou. Aceitei de bom grado.

— Só vai rolar se você quiser. Não precisa ficar desse jeito.

— Eu sei... Mas como eu não vou ficar nervosa?

— Bom... Pensa que vai ser o momento de vocês. Um momento especial, sabe? Em todo caso, você escolhe, e eu sei que independente do que você decidir, o Yan vai ficar de boa.

— É, eu sei.

Ela se afastou e sorriu.

— Só não esqueçam a camisinha.

— Ai, Lili. — Revirei os olhos enquanto ela ria.

— Divirtam-seeee! — cantarolou, indo para a porta e me deixando sozinha.

Assim que a porta foi fechada, observei a caixa, pensando se devia mesmo usar aquele aparelho. Sentei na ponta da cama e comecei a abrir o pacote, vendo todos os itens. Encaixei o pente menor no aparador e apertei o botão. Tomei um susto com o barulho alto e o desliguei rapidamente, com medo de que alguém ouvisse. Era literalmente um aparador de grama.

Bom, acho que não custava nada...

Girei a chave na fechadura da porta e fui para o banheiro. Também fechei a porta, para tentar abafar o barulho ao máximo, e tirei o shorts e a calcinha, parando no meio do box. Fiquei com aquilo na mão, e percebi que não fazia a mínima ideia de como ia usar.

Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora