Saint Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)

Capítulo 112: Baile dos Estudantes

Olá, xuxus! Como vão?

Chegou o grande dia! Aaaaaaaa!

Só digo uma coisa: esse capítulo está um AMORZINHO. E cheio das músicas nostálgicas.

Espero que vocês surtem muito :D

Boa leitura!

***

Era a grande noite. A noite que eu imaginei todos os dias desde que Yan me convidou. Se, nas férias, alguém me dissesse que iríamos juntos, eu acreditaria, mas a esperança iria por água abaixo depois daqueles acontecimentos. E agora, olha só onde estamos.

Lili, Mateus, Gabriel, Yan e eu voltamos à quadra, indo primeiramente para a quadra das comidas. Pegamos copos com refrigerantes e alguns petiscos.

— Bru, escuta! — Lili segurou meu braço. — A música que tá tocando.

Eu estava concentrada na minha coxinha, e precisei parar para prestar atenção.

— Eu não quero confessar, eu sei não quero me entregar tão fácil — cantarolou ela, sorrindo e se movimentando com o ritmo.

Caramba, fazia muito tempo que não ouvia essa.

— Mas você chega devagar com esse jeito de me olhar bem fundo — Mateus cantou, fazendo graça para Lili. — E a minha timidez vai embora, eu sei.

Ela riu. — Te quero pra miiim!

— Como você sabe a letra? — perguntei a ele, achando graça.

— Minha mãe ouvia direto. O negócio gruda e não sai mais.

— Não dá pra resistir ao teu amor, você me olha assim, baby eu voouu. Teus beijos só pra mim e teu sabooorr, não dá pra resistir, preciso ter o seu amooor! — Lili continuou o canto.

Nos meus olhos, nos meus sonhos, minha fantasia é ter você. E quando você está aqui, tudo o que eu quero é ter você, me entregar pra você, deixar meu coração me levar pra você...

Acabei olhando para Yan naquela parte, mas felizmente ele não viu, pois estava terminando seu refrigerante. Jogou o copo no lixo e segurou minha mão.

— Vocês tão enrolando demais — falou, me puxando para o corredor.

— Desculpa aê! — Mateus riu lá trás.

Andamos para o ginásio, que estava mais cheio do que antes. Descemos as escadas e paramos no meio das pessoas na pista de dança.

— Um baile é feito pra dançar, né não? — Segurou minhas duas mãos, parando na minha frente e abrindo um sorrisinho.

Eu sorri. — Isso é.

Começamos a nos mover de forma acanhada, mas com o ritmo da música aumentando, íamos nos soltando aos poucos. Talvez até ele estivesse com vergonha de fazer algum movimento estranho.

Eu só percebi como estávamos nos mexendo quando outra música conhecida começou.

— You say that you really love me, I'm always on your mind... And you say I should be your lover, and we should spend some time... — cantei baixinho.

— Cause it's easy to tell me you love me... Easy to say you thinking of me. Words are so easy to say — Yan me acompanhou.

— Show me, show me, that you really love me, actions speak louder than words. Show me, show me you really need me...

Pelo jeito, além de rock, nós compartilhávamos o mesmo gosto para músicas dos anos oitenta, e isso era incrível.

Assim que aquela acabou, começou outra música que todo mundo parecia conhecer.